A alimentação dos animais no Zoológico de Curitiba está reforçada para aguentar o inverno, que no último fim de semana chegou à temperatura negativa na capital. E, assim como a maior parte da população curitibana, o pinhão está na dieta de alguns bichos do zoo.
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O diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), Edson Evaristo, explica que além do reforço de alimentos calóricos como grãos, castanhas e cocos, o pinhão também entra no menu dos bichos no inverno. “A gente busca reforçar a energia nas planilhas mais calóricas, e o pinhão serve para isso. Assim, os animais conseguem ter um aporte enérgico maior para se proteger do frio”, explica.
Alimento tipicamente paranaense, o pinhão é oferecido a aves e aos macacos. “Com o frio, eles gastam mais energia, o corpo está sempre se esforçando para aquecer e a gente tem essa estratégia para aliviar o conforto térmico”, justifica Evaristo.
E para honrar a terra em que vivem os animais aprovam o alimento. “Eles gostam bastante”, destaca o diretor.
Outras adaptações
Além do reforço alimentar, os animais do Zoológico de Curitiba também tiveram alterações em seus abrigos para encarar o frio. Foram instaladas lâmpadas para aquecimento e rede feitas de cobertores, principalmente para os reptéis, que têm sangue frio e precisam do calor.
“A gente tenta evitar que os animais adoeçam, porque o frio é grande. Principalmente animais que não são daqui e não estão acostumados com as temperaturas baixas”, ressalta Evaristo.
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