Os dois acidentes que causaram um congestionamento quilométrico na BR-376 no início da tarde desta quinta-feira (27) trouxe reflexos também no ferry boat que liga Guaratuba a Matinhos. Os motoristas que decidiram fazer a travessia entre as duas cidades do litoral do Paraná tiveram de ter muita paciência e encarar quase 1h30 na fila antes de chegarem às balsas.
Como a BR-376 é um dos acessos utilizados para chegar a Guaratuba, muitos motoristas optaram pelo caminho alternativo justamente para fugir do trânsito complicado na rodovia. “As pessoas ficaram sabendo do acidente e vieram todas para cá”, explica o gerente da Travessia de Guaratuba, empresa responsável pelo ferry boat, Fábio Rossi. No entanto, o caminho alternativo se mostrou tão lento quanto — o que deixou muitos turistas irritados.
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Para muitos, a lentidão no trecho de acesso às balsas é uma pequena demonstração do que os veranistas vão encontrar nesta temporada na região. “Já deu pra ver que a praia estará impossível nos próximos dias. Vou acabar ficando em casa e fazendo um churrasco”, reclamou João Camargo, turista de Curitiba. Ele veio em quatro pessoas para passar o fim de semana na casa do irmão, em Guaratuba, e estava com o combustível chegando perto da reserva. Por isso teve de enfrentar a demora com o ar condicionado desligado.
O trânsito também causou stress à turista Márcia Silva, que veio de Maringá para passar o verão com a família em Guaratuba. Com o carro cheio, em cinco pessoas, Márcia ficou nervosa principalmente por não saber quanto tempo levaria para o fluxo voltar ao normal. “Todo mundo começou a ficar com fome e cansado, a nossa sorte foi que vendedores ambulantes apareceram no congestionamento”, conta.
Complicador extra
Além disso, outro fatos ajudou a formar a longa fila na PR-412, que sai de Caiobá e leva ao ferry boat. Segundo o gerente da concessionária, Fábio Rossi, uma blitz feita pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE) também teria complicado o fluxo na saída da travessia. No entanto, a polícia nega que os trabalhos tenham afetado o movimento. Conforme a corporação, a blitz foi feita na saída da balsa, onde apenas alguns veículos eram chamados a parar no acostamento da via, deixando as pistas principais livres para trânsito.
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De acordo com Rossi, o ferry boat está sendo operado em sua capacidade máxima, com cinco embarcações, desde o último dia 21. Normalmente são usadas apenas três embarcações.
A previsão da concessionária é de que até o início da noite o fluxo seja normalizado. Mesmo assim, é importante lembrar que o movimento deve seguir alto nos próximos dias, especialmente nos horários de pico: entre 15h e 17h.
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