Mais um lobo-marinho apareceu no litoral do Paraná, o terceiro neste mês de outubro. Ao contrário dos outros dois, agora o animal é uma fêmea encontrada segunda-feira (22) em Guaratuba. O animal é jovem e foi atendida pelos biólogos e médicos veterinários do Centro de Estudo do Mar da Universidade Federal do Paraná (CEM-UFPR).
Como havia cachorros na praia no momento em que o animal foi encontrado, a loba-marinha foi levada ao CEM-UFPR em Pontal do Paraná e em seguida solta. “Ela passou no centro de reabilitação e confirmamos que já estava microchipada. Fez exames de sangue e foi solta em seguida. É uma fêmea bem pequeninha, que estava bastante esperta e ativa e passa bem”, conta Camila Domit do CEM-UFPR.
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Visitas frequentes
As visitas de lobos-marinhos às praias do Paranános últimos dias tem uma explicação. Segundo Camila, a é comum nesta época do ano a espécie migrar da região subantártica para áreas mais quentes, onde se acasalam. Eles também migram em busca de alimentos. Frentes frias vindas da zona polar também contribuem nos deslocamentos. Além do litoral do Paraná, também é comum esses animais aparecerem em Santa Catarina e Rio Grande do Sul nessa época do ano.
Além da fêmea de Guaratuba, um lobo-marinho apareceu no dia 8 de outubro também em Guaratuba além de outro macho foi visto dia 16 em Matinhos.
A equipe do CEM-UPR faz o monitoramento constante e o atendimento de acordo com a condição do animal e com as convenções internacionais – no caso de espécies antárticas e subantárticas, os bichos não são levados para os centros para evitar contaminação de vírus e bactérias.
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“Tivemos vários lobinhos de espécies diferentes, do subantártico com peito branco ao lobo-marinho do sul. No caso dos lobos marinhos do sul, fazer os exames no centro e a reabilitação na praia e no lobo-marinho subantárico fizemos o atendimento na praia mesmo. Eles estão bem e estamos monitorando caso apareçam”, finaliza a especialista.
Cuidados
Caso a população encontre animais marinhos na praia, como o lobo-marinho, pinguins, tartarugas ou outras espécies, o CEM-UFPR fica à disposição para monitorar a atender a situação. Além das redes sociais do CEM-UFPR, é possível entrar em contato pelos telefones (41) 3511-8671 ou 0800 642 3341 informando a localização e situação do animal.
Para evitar o estresse dos bichos que geralmente chegam à costa cansados, é importante que as pessoas respeitem o animal. Ou seja, nada de tocá-los e nem provocá-los. No caso de animais debilitados, isso pode piorar ainda mais as condições de saúde.
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