A prisão preventiva do major Marcos Adolpho Frederick Moro Galeazzi – suspeito de participar de um esquema de liberação de alvarás do Corpo de Bombeiros – foi revogada nesta quarta-feira (11). Ele e o soldado Marcelo de Oliveira Ribas foram presos no dia 21 de setembro. Ribas foi solto cinco dias depois para responder ao processo em liberdade, enquanto Galeazzi permaneceu em regime fechado.
De acordo com o advogado Jeffrey Chiquini, que defende o major, o pedido de revogação da prisão preventiva foi feito na terça-feira (10) e o juiz Davi Pinto de Almeida, da Vara da Auditoria da Justiça Militar de Curitiba, concedeu liberdade ao major. “Agora, ele aguarda a conclusão do inquérito e responderá ao processo em liberdade”, informou.
Galeazzi ficou preso no 6.º Grupamento de Bombeiros, no município de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Ele e o soldado Ribas trabalham na 7.ª Seção do Corpo de Bombeiros – área responsável por vistorias, projetos de incêndio e formação de brigadas.
Denúncias
Segundo investigações da Corregedoria-Geral da Polícia Militar (PM), com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os suspeitos facilitavam a liberação de alvarás a estabelecimentos comerciais que contratassem a empresa Octopus Assessoria Ltda. Essa empresa está registrada no nome das respectivas esposas do major Galeazzi e do soldado Marcelo Ribas.
Os bombeiros tinham sido presos durante a operação “Modus Operandi”, considerada um desdobramento da “Operação Imperium”, deflagrada pelo Gaeco em março para apurar um esquema semelhante.
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