O médico Raphael Suss Marques, acusado de matar a fisiculturista Renata Muggiatti em setembro de 2015, teve o pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). De acordo com a decisão expedida no último dia 10, mas publicada somente nesta terça-feira (22), Marques descumpriu parte do acordo que permitia que eles respondesse em liberdade e, por isso, seguirá detido e aguardando julgamento pela morte da ex-namorada.
A resolução do TJ-PR foi tomada em decisão unânime pela 1ª Câmara Criminal e destaca que Marques descumpriu a medida cautelar ao praticar novos crimes. No caso, ele foi denunciado por agressão por uma outra ex-namorada em dezembro de 2016 enquanto respondia pela morte em liberdade pela morte de Renata. Diante disso, ele foi preso novamente e chegou a ser condenado a quatro meses e cinco dias de prisão.
Caso Renata Muggiatti
A fisiculturista Renata Muggiatti morreu no dia 12 de setembro de 2015. A tese sustentada pelo MP-PR é de que a modelo foi jogada da janela do apartamento onde morava, no centro de Curitiba, pelo médico Raphael Suss Marques. Os dois teriam um relacionamento conturbado.
O caso ganhou repercussão após uma mensagem supostamente postada pela jovem no Facebook, na qual anunciava que iria se suicidar.
Em um primeiro exame, o Instituto Médico Legal (IML) apontou que a jovem foi asfixiada antes da queda. No entanto, em outro lado, o instituto mostrava que ela não tinha sido asfixiada e o médico acabou solto. Os dois laudos foram questionados pelo MP-PR e também pela Secretaria de Estado da Segurança do Paraná (Sesp). A contradição também levou a Justiça a determinar a exumação do corpo. O resultado confirmou que a vítima já estava morta ao cair do prédio.
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