Além da escassez de combustível nas bombas dos postos de Curitiba por causa da greve dos caminhoneiros, agora é o gás de cozinha que corre o risco de desaparecer das revendedoras da capital. De acordo com a Associação Brasileira de Entidades de Classe das Revendas de Gás LP (Abragás), até as 17h desta quinta-feira (24), 50% das revendas já não tinham mais botijões para vender. O setor é constituído de pequenas empresas e os estoques costumam ser renovados constantemente, o que não vem ocorrendo ao longo dos quatro dias de manifestações completados nesta quinta.
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Segundo José Luiz Rocha, presidente da Abragás, Curitiba e Região Metropolitana têm quase mil revendedoras de gás. Com a correria do consumidor para tentar armazenar botijões em casa, por causa da greve, houve uma aceleração na falta do produto. Rocha explica que a falta de gás ocorre nas revendedoras e não nas distribuidoras – responsáveis por envasar o produto. “Nas distribuidoras têm porque o gás chega por meio dos dutos. O problema é que há carregamentos parados nos bloqueios das estradas ou dentro dos pátios das próprias distribuidoras. Isso afeta os estoques nas revendas de Curitiba e de todo o estado. Se o estoque não for renovado, vai faltar gás”, diz Rocha.
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O presidente diz que a Abragás está monitorando a Agência Nacional de Petróleo desde quarta-feira (23), para ter parâmetro de da situação e planejar como agir. Rocha explica que a Abragas não é contra a greve, mas concorda que os serviços essenciais não deveriam parar. “É uma situação [a alta dos combustíveis] para o governo resolver, ser cobrado de certa forma, mas a população não pode ser prejudicada”, aponta.
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