Servidores protestam nos arredores da Ópera de Arame| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A greve dos servidores municipais de Curitiba foi retomada nesta segunda-feira (26), dia de votação das medidas de ajuste fiscal propostas pelo prefeito da capital, Rafael Greca (PMN), à Câmara de Vereadores. A mobilização, segundo balanço da prefeitura, atinge 251 das 391 unidades da rede municipal de ensino. Dessas, 84 funcionam parcialmente e outras 167 estão completamente sem atividades. Boa parte dos servidores que atuam nestes locais protesta nesta manhã nos arredores da Ópera de Arame, onde os vereadores da cidade conduzem a terceira tentativa de votação do pacotaço.

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TEMPO REAL: Câmara tenta votar ajuste fiscal de Greca pela 3ª vez; acompanhe

Conforme a prefeitura, das unidades educacionais paralisadas, 173 são escolas e 78 são Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs).

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Na saúde, cerca de 2,7% dos servidores do setor, o equivalente a 181 trabalhadores, aderiram à paralisação em postos de saúde e nas Unidades de Pronto Atendimento Pinheirinho, Cajuru e Fazendinha. Segundo a prefeitura, a situação pode prejudicar o atendimento à população.

O Sindicato que representa os servidores municipais que trabalham no Magistério, o Sismmac, aponta que pelo menos 170 escolas estão fechadas nesta segunda. O número de creches e unidades de saúde afetados ainda não foi divulgado pelo sindicato responsável pelos servidores da área, o Sismuc.

A continuidade da paralisação nos próximos dias depende do resultado da votação que os vereadores tentam conduzir.

Propostas e votação

Entre as propostas do programa de ajustes fiscais a que a categoria municipal se opõe estão as mudanças no sistema previdenciário do município; a suspensão da data-base e dos planos de carreira dos servidores; o leilão de dívidas da prefeitura e a criação de uma lei de responsabilidade fiscal municipal.

Colaborou: Cecília Tümler

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