A estratégia da Polícia Militar para combater a violência em Curitiba é ampliar o número de módulos móveis, as vans, pela cidade. A ideia foi colocada em prática neste ano pela gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), mas já havia sido adotada, em outros formatos, em administrações anteriores.
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Depois que seis Unidades Paraná Seguro, conhecidas como UPS, foram retiradas dos bairros, havia o questionamento de como se daria a ação da PM nas ruas. O tenente-coronel Hudson Teixeira, comandante do 1º Comando Regional de Policia Militar (CRPM), responsável pelo policiamento da capital, disse que as UPS, porém, não foram substituídas pelos módulos. Segundo ele, foi feito um novo planejamento de segurança.
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“Algumas UPS foram sim desativadas e as mais importantes permanecem como ponto base de contato da polícia com as pessoas. Mas fizemos um levantamento estratégico, com base no geoprocessamento, com base nos pontos onde há maior incidência no fluxo de pessoas e índices de roubos, de veículos principalmente, e esse policiamento tem sido aplicado com base em nossas análises”, explicou.
Foram mapeadas as regiões mais complicadas da capital, do Centro aos bairros mais distantes. A escolha dos locais em que há a presença dos módulos móveis é pautada por alguns índices específicos, como, por exemplo, onde tem mais assalto, onde mais veículos são furtados ou roubados, pontos em que mais farmácias são roubadas e, claro, tudo isso somado com o conhecimento de cada policial que atua diretamente nas ruas", disse Teixeira.
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Por segurança, os itinerários dos módulos não são divulgados. “O objetivo é trazer a segurança para o cidadão e as pessoas estão percebendo isso, a maior presença policial, mas também buscamos fazer com que o marginal tenha a incerteza sobre a presença da polícia. Porque uma hora a viatura pode estar ali, mas logo depois não estar, provocando instabilidade no marginal”, detalhou.
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A ideia da PM é aumentar esse policiamento preventivo. Apesar disso, por enquanto, o policiamento tem sido feito num desdobramento do próprio efetivo já existente na corporação. Policiais do serviço administrativo têm participado dessas ocorrências.
Embora sejam três meses desta nova forma de atuar, a visão da PM é de que melhorou a sensação de segurança para a população. “Os índices estão diminuindo muito. Roubo e furto principalmente, porque homicídio não temos como controlar, detalhou o tenente-coronel. Os dados do primeiro trimestre deste ano ainda não foram fechados.
Ajuda da população
A ajuda da população é importante para o trabalho da polícia. Só quem vive no bairro ou passa todos os dias por determinado local sabe o que ocorre por ali. “As pessoas devem participar desse trabalho, principalmente criando uma relação próxima com os policiais, passando informações quando virem as viaturas, os módulos, pois isso nos ajuda muito. Os policiais estão ali exatamente para isso, para essa troca de relação para melhorar a segurança”.
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