Morreu na noite de quinta-feira (8) mais uma vítima da troca de tiros entre bandidos e seguranças na tentativa de assalto a um comboio de carros-forte na BR-376 na tarde de terça-feira (6) em Palmeira, no trecho entre Curitiba e Ponta Grossa. O vereador Miguel Calixto (PSD), 53 anos, da cidade de Barra do Jacaré, no Norte do Paraná, é a quarta pessoa a falecer - no dia, morreu o também vereador da mesma cidade Alexandre de Aguiar Matta (PV), um caminhoneiro, além de um suspeito de participar da ação. Outras três pessoas se feriram no tiroteio.
- Leia também - Violência no transporte público não para: passageiro é baleado durante arrastão
Os dois vereadores assassinados estavam a caminho de Curitiba para reuniões em órgãos públicos estaduais. Além dos dois políticos, no carro também estava outro vereador, Edival do Nascimento (PR), que não se feriu.
Na noite do mesmo dia da tentativa de assalto, outros dois suspeitos morreram em confronto com a Polícia Militar (PM) em uma chácara na cidade de Campo Largo, região metropolitana de Curitiba. Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) chegaram ao endereço que era a base da quadrilha que coordenou a tentativa de assalto. Os policiais chegaram ao local após uma denúncia de moradores da região que suspeitaram da movimentação estranha no local.
- Veja mais - PM de folga é baleada ao impedir assalto a posto de combustíveis no litoral
O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil, responsável pela investigação, suspeita que o ataque foi executado por uma quadrilha com ramificações no Rio Grande do Sul e que seria especializada nesse tipo de crime. Segundo a polícia, de 10 a 15 homens fazem parte do grupo, que já teria realizado outras ações no Paraná, São Paulo e Santa Catarina.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas