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Vacinação de Covid-19.
Vacinação de Covid-19.| Foto: Albari Rosa / Foto Digital/Gazeta do Povo

Em sete meses de vacinação, as mortes por Covid-19 em Curitiba caíram 95,4%. Levantamento da prefeitura aponta que em março, quando a campanha de imunização ganhou fôlego, a capital registrou 1.309 óbitos por coronavírus. Número que despencou para 48 mortes em novembro. Mesmo assim, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) segue em alerta: a chegada da variante ômicron ao Brasil preocupa pelo risco de uma quarta onda da pandemia.

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Quinta-feira (23), Curitiba alcançou a marca de três dias consecutivos sem perdas de vida para a Covid-19. Na mesma data, a capital alcançou a marca de 86,5% da população com imunização completa com duas doses ou a dose única do imunizante da Janssen desde o início da vacinação em janeiro. Além disso, 278.390 pessoas já tomaram a terceira dose de reforço.

Também na quinta-feira, Curitiba registrava ocupação de apenas 19% das UTIs SUS exclusivas para tratamento da Covid-19. Nos leitos de enfermaria, a ocupação era de 27%. Lembrando que a maioria dos leitos intensivos e de enfermaria exclusivos de Covid foram desativados ou destinados para tratamento de outras doenças nos últimos meses.

No primeiro decreto de lockdown em 21 de março, quando comércio e outras atividades tiveram que fechar as portas para reduzir a transmissão do vírus, o sistema de saúde não conseguiu operar em nenhum dos 14 dias de restrições extremas com menos de 95% de ocupação de UTIs. Já no segundo lockdown, em maio, toda a rede hospitalar curitibana colapsou, com mais pacientes do que a capacidade de atendimento.

Ômicron

Para que esse cenário de sobrecarga na rede de saúde não retorne, a prefeitura tomou algumas medidas já prevendo a chegada da variante ômicron, que causa a quarta onda de contágio em países da Europa.

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Nessa semana, foi anunciada a antecipação da aplicação da segunda dose e da terceira dose de reforço da vacina. Outra medida, em comum acordo com o governo do estado, é manter o uso obrigatório de máscara pelo menos até que o cenário da ômicron, cujas pesquisas iniciais têm mostrado ser mais transmissível que outras variantes, fique mais claro.

O temor da secretária municipal de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, é de que a ômicron ganhe força justamente neste fim de ano, quando praticamente todas as restrições sanitárias foram flexionadas, com exceção da máscara, e as festas de fim de ano geram mais aglomerações, principalmente as festas familiares.

Além disso, já foi detectada no Paraná a transmissão do vírus H3N2 que vem causando surtos de gripes com impacto nos sistemas de saúde de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Nesta semana, o governo do estado afirmou que o Paraná não está com surto de gripe até agora, mas que a transmissão preocupa.

Por isso, reforçam tanto o governo estadual quanto a prefeitura, medidas restritivas como o uso de máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos devem ser mantidos, já que as prevenções da Covid-19 são as mesmas da gripe. Vale lembrar que a vacina da gripe está disponível nos postos de saúde. O Paraná vacinou contra a gripe 70,4% da população até o início dessa semana.

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