Motorista se transforma em coelho da Páscoa para divertir passageiros de ônibus em Curitiba

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Há cinco anos, o motorista de ônibus Luciano Farias, 42, transforma a rotina dos usuários do biarticulado
Centenário-Campo Comprido, que circula em Curitiba. De Papai Noel na véspera de Natal e Minion (as criaturas amarelas que ganharam um filme próprio após Meu malvado favorito) no Dia das Crianças, ele vai se transformar em coelho da Páscoa neste sábado (20) para, entre uma parada e outra, distribuir doces aos pequenos passageiros.

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E o encanto não está apenas em trocar o uniforme de trabalho pela fantasia do coelinho que, segundo ele, este ano "está mais radical". A preparação se estende também para o próprio ônibus, que ganha decoração especial.

Para a Páscoa, são 350 adesivos de patinhas, 2 dentes gigantes no retrovisor, nariz, olhos e orelhas, conjunto de adornos que demora cerca de cinco horas para ser montado.

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Por causa do sucesso que faz com as crianças, o trajeto completo da linha - que em dias normais demora aproximadamente duas horas - pode levar até seis horas neste sábado. Por isso, a orientação é que para passageiros com pressa esperem o veículo seguinte caso se deparem com o coelho gigante da canaleta.

"Vamos devagar e com muita calma. Tiramos fotos com todos, paramos o ônibus para alguém registar o momento e claro, a entrega de chocolates para quem entra no veículo", comenta Farias.

Contudo, o ônibus que irá para as ruas "fantasiado" não está na escala normal. Trata-se de um carro extra colocado na rota que embarca e desembarca normalmente os passageiros, mas em velocidade menor menor.

Tanto para a coração quanto para os doces, Farias tira dinheiro do próprio bolso e conta com doações de amigos, parentes e colegas de profissão, que admiram o entusiasmo do motorista. "Ele é muito esforçado e cada ano aumenta o reconhecimento da população. É um incentivo para as crianças e não perde o espírito da Páscoa. Hoje ele é único que faz isto em um biarticulado e representa demais a categoria. É um exemplo para todos nós”, comenta orgulhoso colega Gilmário Alexandre, 40 anos.