Motoristas e cobradores de Curitiba e região metropolitana estão se mobilizando para contestar o desconto na folha de pagamento sinalizado pelas empresas de transporte coletivo por causa da paralisação da categoria no final de abril. Na ocasião, os trabalhadores participavam de um dia de greve geral contra as reformas trabalhista e da Previdência, estudadas pelo governo federal.
De acordo com o Sindimoc, sindicato que representa os trabalhadores, os holerites liberados na manhã desta sexta-feira (2) pelas empresas Glória, Sorriso, Santo Antônio, São José dos Pinhais Filial e Mercês detalham um abatimento de aproximadamente R$ 160 reais do salário dos seus motoristas e cobradores. O valor, que representa cerca de 10% do pagamento, equivale a dois dias trabalhados.
O sindicato afirmou que discutiria a questão com os empresários em uma reunião marcada para as 14h30 desta sexta-feira (2). Se não houver acordo, trabalhadores devem deliberar por indicativos de greve em assembleias na semana que vem.
Nesta manhã, funcionários da Viação Tindiquera, que opera 54 linhas urbanas em Araucária, na região metropolitana, aprovaram indicativo de greve contra o desconto confirmado pela empresa.
“A gente vai mobilizar a categoria porque entendemos que este desconto é errado. Temos um parecer legal da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho. Se não houver acordo, vamos fazer assembleias e os motoristas e cobradores vão decidir se aprovam ou não indicativo”, disse o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira.
A reportagem entrou em contato com o Sindicato Empresas Transporte, o Setransp, e aguarda um retorno sobre a situação.
Lula arranca uma surpreendente concessão dos militares
Polêmicas com Janja vão além do constrangimento e viram problema real para o governo
Lista de indiciados da PF: Bolsonaro e Braga Netto nas mãos de Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
Lula diz que “agradece” por estar vivo após suposta tentativa de envenenamento
WhatsApp
Deixe sua opinião