• Carregando...
policia-civil-emblema
Foto: André Rodrigues| Foto: Gazeta do Povo

Uma mulher de 34 anos foi presa em flagrante nesta quarta-feira (3) em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) suspeita de estelionato ao tentar negociar o mesmo apartamento para diversas pessoas. Ela se passava pela engenheira responsável pelas construções para tentar enganar os compradores, cobrava um valor abaixo de mercado e exigia uma entrada. E o mais impressionante: ela já havia sido presa pelo mesmo crime há pouco mais de um mês.

RECEBA notícias de Curitiba e região em seu WhatsApp

Os apartamentos que eram negociados ficam em um conjunto habitacional em Pinhais, também na RMC — o mesmo que a levou para a cadeia no fim de fevereiro. Segundo a Polícia Civil, a nova prisão aconteceu após uma vítima ter suspeitado do negócio e denunciado a ação.

Ela foi detida enquanto tentava vender o mesmo imóvel para um advogado, que estranhou os valores cobrados. Segundo o delegado Emmanoel David, responsável pelo caso, a vítima também era corretor de imóveis e sabia que o apartamento anunciado por R$ 70 mil valia mais do que o dobro disso. E, mesmo tendo feito um depósito de R$ 500, procurou a polícia. “Para nossa surpresa, quando fomos fazer a verificação, era alguém que já passou pela delegacia há cerca de um mês tentando vender a mesma unidade”, diz.

Leia também: PM desloca 6 viaturas para prender dono de bar que não quis assinar documento no São Francisco

Para ele, a mulher fez do crime seu estilo de vida. “Ela ganha a vida fazendo estelionatos. A profissão dela é estelionatária”, afirma. Segundo David, o modus operandi da mulher é o mesmo da última vez: se passava por engenheira e fazendo o anúncio pelas redes sociais. Por isso, há a possibilidade de haver mais vítimas na região de Curitiba.

Além disso, ele revela que havia ainda outro mandado de prisão em aberto no nome da suspeita, também por estelionato. De acordo com o delegado, a mulher foi solta da prisão em fevereiro porque o crime de estelionato não tem violência e nem oferece grande ameaça, o que faz com que os acusados sejam liberados durante as audiências de custódia. “Fazemos o nosso papel, mas o sistema é esse”.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]