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| Foto: Divulgação/Grin

Mais uma empresa de mobilidade já tem data para começar a atuar em Curitiba, desta vez oferecendo o serviço de aluguel de patinetes, por meio de um aplicativo de celular. Trata-se da Grin, que irá disponibilizar 200 patinetes para uso na capital a partir da próxima terça-feira (26). Alternativa à concorrente Yellow, que já fornece os equipamentos no bairro Alto da Glória desde janeiro, a Grin tem uma área de atuação que, por enquanto, abrange o Centro, Centro Cívico, Batel e Bigorrilho.

Em termos de usabilidade, a plataforma não tem segredos: basta baixar, entrar no aplicativo, localizar o patinete mais próximo, destravá-lo e andar. O horário de funcionamento é das 7hs às 22hs. O preço, enquanto isso, é de R$ 3 para o desbloqueio e mais o primeiro minuto de uso e R$ 0,50 a cada minuto extra. Mas na primeira vez em que o app for usado a empresa disponibiliza 10 minutos gratuitos. O pagamento é feito por meio de cartão de crédito, que deve ser cadastrado no app.

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Para devolver o equipamento, no entanto, a Grin tem uma particularidade. Diferentemente dos patinetes da Yellow, que podem ser deixados em qualquer lugar após o uso, os da Grin têm pontos específicos de devolução. Até então, a empresa disponibilizou 70 pontos comerciais cadastrados para receber os patinetes usados. As estações servem para facilitar a coleta dos patinetes após o serviço, já que eles são elétricos e precisam ser recarregados por uma equipe cadastrada.

Outro ponto importante é que apenas pessoas maiores de 18 anos poderão usar o aplicativo, explica a Grin. O motivo, segundo a organização, é “garantir o uso cuidadoso dos patinetes”. O sistema permite apenas um patinete seja alugado por pessoa por vez.

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Há dois meios distintos para usar o serviço: baixar o aplicativo da empresa disponível para Android e para iOS, ou contratar o aluguel dos patinetes pelo aplicativo de entregas Rappi — alternativa para quem não quer baixar mais um app.

Uso seguro na cidade

Para fazer o uso dos patinetes com a devida segurança, a Grin indica que os usuários trafeguem preferencialmente em ciclovias e ciclofaixas, onde podem atingir a velocidade máxima de 20 km/h. Caso não haja esse espaço demarcado, a empresa explica que é possível usar os patinetes nas calçadas, mas nesse caso não é permitido passar de 6 km/h, o que deve ser feito respeitando a prioridade dos pedestres.

eventuais acidentes durante o passeio, os usuários da Grin contam com cobertura do seguro de acidentes pessoais da seguradora HDI.

Regularização

De acordo com a prefeitura de Curitiba, o app está autorizado a rodar, e tem o suporte da gestão. “A nossa cidade avança e apoiamos a chegada de mais este micromodal”, disse o prefeito Rafael Greca (PMN), em um evento de apresentação dos patinetes nesta sexta-feira (22). Mesmo assim, o Grin ainda aguarda regularização formal. A prefeitura explica que isso deve acontecer nos próximos meses, conforme o uso for acontecendo e a cidade perceba de que forma o novo micromodal deverá prestar contas ao município.

Fusão com a Yellow

Apesar de atuarem como marcas separadas, a Grin e a Yellow passaram por uma fusão em janeiro deste ano. Juntas, elas formam o grupo Grow Mobility Inc, a terceira maior empresa de mobilidade urbana do mundo. As startups já estão presentes em mais de 15 cidades do Brasil e América Latina. Desde esta quinta-feira (21), a Grin está participando do Smart City Expo Curitiba 2019, evento de cidades inteligentes onde os patinetes estão expostos e as propostas da empresa para a mobilidade urbana são demonstradas.

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