Obras atrasam e reabertura da UPA Pinheirinho fica para 2019

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Em reforma desde começo de novembro, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Pinheirinho, em Curitiba, só irá reabrir em fevereiro de 2019. A promessa inicial da prefeitura era de que unidade de saúde, cujo prédio é da década de 90, fosse reaberta em dezembro. A justificativa do adiamento é de necessidade de reformas além do que havia sido previsto no projeto inicial. Neste meio tempo, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) chegou a anunciar em outubro o fechamento da UPA Pinheirinho, decisão da qual o prefeito Rafael Greca (PMN) voltou atrás após reclamação da comunidade.

Em um post no Facebook na noite de segunda-feira (3), Greca afirmou que uma revisão completa levou a SMS a decidir não só pela mudança nas instalações elétricas e hidráulicas, mas também pela troca do telhado da UPA. Também serão substituído o sistema de gás que, conforme o post do prefeito, “é arcaico e perigoso”. Ao jornal Meio-Dia Paraná, da RPC, Greca afirmou que a instalação de gás no imóvel “estava uma gambiarra”. “As obras irão até final de janeiro próximo. A UPA deve reabrir em fevereiro, requalificada e mantida conforme prometido”, escreveu Greca.

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Até a reabertura, os pacientes que moram na região da UPA Pinheirinho têm que continuar buscando atendimento nas UPAs do Sítio Cercado (a 5 km), CIC (a 7 km) e Tatuquara ( a 9 km).

Novela

Pouco mais de um ano depois de anunciar o fechamento da UPA Matriz, a prefeitura anunciou que também fecharia a UPA Pinheirinho. No projeto, o atendimento a casos urgentes de clínica geral daria lugar a uma unidade de serviços de emergência psiquiátrica, mas a ideia foi engavetada depois que a comunidade começou a se mobilizar contra a mudança.

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A prefeitura chegou a alegar que o fechamento da UPA Pinheirinho era resultado de uma baixa nos atendimentos prestados desde que a UPA CIC foi reaberta em agosto, e a do Tatuquara inaugurada em maio do ano passado.

Por outro lado, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais Curitiba (Sismuc), apontou que, além de as buscas por atendimento não terem diminuído, o encerramento das atividades no local iria sobrecarregar as demais unidades de pronto atendimento da região.