Reforço policial providenciou um cordão de isolamento na Câmara de Curitiba.| Foto: André Rodrigues/Tribuna do Paraná

Ainda que a Câmara de Curitiba estivesse cercada, com reforço policial, o clima nesta terça-feira (19) foi bem diferente do vivenciado no dia anterior, quando a votação de três projetos de lei que atingem o funcionalismo municipal resultou em tumulto e tentativa de invasão. Desta vez, para a apreciação em segunda discussão, prevaleceu a tranquilidade e os projetos foram aprovados.

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A prefeitura conseguiu uma decisão judicial (interdito proibitório), limitando o acesso ao prédio da Câmara, com a justificativa que se trata de um edifício histórico e que não poderia, portanto, ficar sujeito a quebra-quebra ou qualquer tipo de danificação pelo excesso de circulação de pessoas. Como isso, a lotação nas galerias ficou limitada à capacidade de 28 pessoas, sendo três integrantes de cada sindicato. Mas o número não foi atingido: seis representantes assistiram à sessão enquanto cerca de 20 manifestantes acompanharam do lado de fora.

Na votação em segundo turno, a Guarda Municipal não teve reforço da Polícia Militar (PM). Entretanto, um cordão do Grupo de Operações Especiais (GOE) da GM ficou de prontidão na frente da Câmara. Um oficial de Justiça também acompanhou o cumprimento da liminar. "O dia de ontem é algo que não podemos aceitar com a violência. Quando passa para agressividade é sempre ruim, mas tivemos pichação das escadas e quebra de janelas. Ainda bem que ninguém se machucou”, relata o vereador Pier Petruziello (PTB), líder do governo na Câmara.

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No chamado pacotaço, enviado pelo prefeito Rafael Greca (DEM) ao Legislativo, foram votados o projeto de reajuste anual do funcionalismo municipal, no percentual de 3,5%, o congelamento da progressão de carreira dos servidores até 31 de dezembro de 2021 e a limitação da liberação de funcionários para sindicatos.