A Copel acaba de implantar um projeto para facilitar o pagamento de contas atrasadas, evitando o corte de energia por causa de inadimplência. A ideia é permitir que os clientes paguem as faturas em aberto no momento em que o técnico da empresa for realizar o corte no fornecimento. Para isso, eles estarão equipados com máquinas de cartão, oferecendo uma espécie de última chance para o consumidor resolver suas pendências.
De acordo com a estatal, a fase inicial do projeto colocou 20 equipes nas ruas e, logo na primeira semana, já evitou 178 cortes de energia. O novo sistema utilizado consegue gerar as contas em atraso na própria máquina, que aceita pagamentos tanto nos cartões de crédito e débito. Caso precise, o consumidor pode parcelar o pagamento em até 12 vezes. São aceitos os cartões com bandeira Mastercard, Visa, Hipercard e Elo. Ao concluir a operação, o cliente recebe uma confirmação por SMS.
Veja também: Obras deixam cinco bairros de Curitiba sem água nesta semana; veja quais
A expectativa é que depois dos 90 dias da fase teste, o sistema seja ampliado. A Copel destaca, contudo, que todos os agentes que fazem a cobrança são identificados com crachá e o uniforme da empresa.
Para o presidente da companhia, Jonel Iurk, o projeto traz benefícios tanto para a Copel e para o consumidor. “Queremos evitar o transtorno gerado pelo corte. Ao mesmo tempo, trabalhamos na orientação sobre a adoção do débito automático, por exemplo, que hoje é a melhor alternativa para evitar que a conta seja esquecida”, explica.
Hoje, quando a agência determina o corte, os clientes são avisados por escrito com reaviso veiculado na própria conta de luz. Além das contas em atraso sofrerem acréscimo de juros, multa e correção monetária, quando o serviço é suspenso, a reativação da energia pode levar de 24 horas (para quem mora na cidade) até 48h (em áreas rurais).
Conanda aprova aborto em meninas sem autorização dos pais e exclui orientação sobre adoção
Piorou geral: mercado eleva projeções para juros, dólar e inflação em 2025
Chefe do Dnit responsável pela ponte que caiu no TO já foi preso por corrupção
Dino suspende pagamento de R$ 4,2 bi em emendas e manda PF investigar liberação de recursos