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| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

As placas que sinalizam pontos de água imprópria para banho nos 48 quilômetros de praias no Paraná pouco conseguem orientar os veranistas, já que estão em locais muito altos e são pequenas. Além dos locais onde desembocam rios na costa, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) instala placas de orientação da balneabilidade nos 59 pontos em que a condição é monitorada semanalmente.

Devido à altura que estão instaladas e ao seu tamanho, a mensagem escrita na sinalização é de difícil visualização. O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) informou que a altura das placas tem o objetivo de evitar a ação de vândalos. Veja a resposta completa do IAP abaixo.

Esse foi um problema notado por Adélcio Gushikawa. Para o técnico de informática, que procura observar todos os potenciais riscos que a praia pode oferecer, as placas tem sua função comprometida porque são pouco legíveis. “Eu sou bastante meticuloso com as coisas. Para ser bem sincero, até olhei a placa e fui cruzar com a informação do IAP. Mas se você não prestar muita atenção, não vê de jeito nenhum”, relatou.

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E são poucos que prestam atenção na sinalização. A professora Aparecida dos Santos chegou a perguntar sobre as placas para os guarda-vidas. Ela diz que checa as indicações colocadas pelos bombeiros na beira do mar, mas reconhece que não tinha conhecimento sobre a situação de balneabilidade monitorada pelo instituto ambiental. “São horríveis essas placas, não enxergo de jeito nenhum. Muito pequena, você não tem nem chance de entender o que está escrito se não chegar muito perto. Se eles conferem a água, não dava para por a informação em um lugar maior não?”, questionou.

Albari Rosa/Gazeta do Povo

O artista Vicente Albauer, que tem transitado entre as praias de Matinhos e Caiobá vendendo seus desenhos, diz que nem imaginava do que as sinalizações se tratavam. Quando ficou sabendo, levou na esportiva a pouca visibilidade. “Imagino que dê para melhorar isso. Uma placa maior seria mais fácil de ver, porque desse jeito que está, eu nem sabia do que se tratava. Achei que era alguma coisa da restinga, porque a turma tem acabado com ela. Por isso achei que era disso até”, relatou, em referência à área de mata nativa que fica entre o calçadão e a faixa de areia, em Caiobá.

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Segundo o IAP, o tamanho da sinalização e sua mensagem seguem um padrão estabelecido pelos técnicos do órgão, algo que é mantido há mais de 10 anos. Quanto à altura, o instituto argumenta que as placas foram erguidas ao patamar atual, cerca de três metros do solo, para que saíssem do alcance de possíveis vândalos, já que em anos anteriores era comum o furto do material que compõe a sinalização, o que fazia com que o IAP precisasse repor constantemente as placas.

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