Arquivo dos Correios com objetos perdidos: todos à espera de seus donos.| Foto: Cecília Tümler/Gazeta do Povo

Quem perder documentos em Curitiba e Região Metropolitana pode ter a sorte de encontrá-los no sistema de achados e perdidos dos Correios antes de procurar os órgãos competentes para refazê-los. Verificar se o documento foi deixado em alguma agência deve ser o primeiro passo em caso de perda ou roubo, principalmente no caso de Carteira de Identidade, já que o sistema para emissão de RG em Curitiba enfrenta problemas com a falta de horários e informações. Além disso, o sistema dos Correios é subutilizado por quem perde pertences, não só documentos: em média, diariamente, dos 100 objetos chegam aos Correios, apenas cinco são retirados por seus donos.

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FOTOS: Veja imagens dos achados e perdidos dos Correios

Sejam colocados nas caixas de coleta dos Correios nas ruas ou entregues diretamente nas agências, os documentos são todos recolhidos e enviados à agência da Rua Marechal Deodoro. “Todos os dias, recebemos uma caixa com vários itens, que são catalogados e arquivados. São três arquivos cheios de objetos, que descartamos depois de 60 dias da data de entrada”, explica Roberto Nascimento, supervisor da agência central. Depois desse período, os documentos são devolvidos ao respectivo órgão emissor e os objetos são descartados.

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Na agência, está disponível uma lista, atualizada semanalmente pelos funcionários dos Correios, onde a população pode conferir se o RG, CNH, Título Eleitoral ou CPF perdido foi encontrado. Também há a possibilidade de averiguar no site dos Correios, onde as informações são atualizadas em tempo real. Basta inserir o nome completo. Para concluir a retirada, é preciso pagar uma taxa de R$ 5,60.

Conforme o supervisor, o número de objetos perdidos aumenta muito em datas de grandes eventos e festas, como Carnaval, por exemplo, chegando perto de 200 itens por dia.

Objetos curiosos

Não são apenas documentos que integram a lista de achados e perdidos dos Correios. Óculos, necessaires, celulares e carteiras também estão entre os pertences deixados. “O item mais curioso que está aqui atualmente é um álbum de fotos, tiradas em 1991. Chegou para nós e não temos coragem de jogar fora”, conta Nascimento.Ainda assim, é raro que as pessoas busquem pertences como esses.

Colaborou: Cecília Tümler

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