A pequena lavoura faz parte de uma das exposições da Bienal Internacional de Arte Contemporânea 2018| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Uma plantação de soja em frente ao Museu Oscar Niemeyer (MON) tem chamado a atenção de quem passa pelo Centro Cívico, em Curitiba. Diferente do que alguns podem ter pensado, o cultivo não é de uma nova horta comunitária do bairro e nem resultado de uma atividade escolar desenvolvida no local. A lavoura faz parte de uma das exposições da Bienal Internacional de Arte Contemporânea 2018 e tem o objetivo de criticar o agronegócio e o plantio de soja nos países da América do Sul.

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As 10 mil sementes de loja foram plantadas pela artista argentina Dolores Cáceres no dia 18 de outubro – data de início da Bienal – e deve permanecer próxima ao lago externo do museu pelo menos até o fim do evento, no dia 30 de dezembro. No entanto, a organização da Bienal informa que a duração da exposição pode se estender, pois o objetivo é que ela comece a produzir.

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As sementes de soja, então, deverão ser colhidas e poderão ser semeadas nos jardins de museus do continente asiático em países como China e Índia, que são os principais importadores do grão e seus derivados produzidos na América Latina.

A exposição

O projeto é chamado “Que Soy” em espanhol e “O que sou?”, em português. O título também remete, ao mesmo tempo, ao nome do grão da soja em inglês.

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A visitação é gratuita e ocorre todos os dias da semana, pois a plantação fica na parte externa do museu. Já as demais exposições do MON podem ser conhecidas pelo público de terça a domingo, das 10h às 18h,com ingressos entre R$ 10 e R$ 20. A visitação é gratuita somente às quartas-feiras.

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