![PM isola Centro Cívico para manifestação de professores nos 4 anos da Batalha do 29 de Abril PM cercou o Palácio Iguaçu e a Assembleia para o protesto dos servidores nesta terça-feira. (Foto: Aniele Nascimento / Gazeta do Povo)](https://media.gazetadopovo.com.br/2019/04/29085559/pm-centro-civico-protesto-29-de-abril-960x540.jpg)
Desde as 7h desta segunda-feira (29), um efetivo grande da Polícia Militar (PM) está cercando o Palácio Iguaçu e o prédio da Assembleia Legislativa do Paraná, no Centro Cívico, em Curitiba. O grande esquema de segurança é por causa da manifestação de servidores públicos, sobretudo professores, que ocorre nesta manhã, pedindo reajuste salarial e lembrando a Batalha de 29 de abril. Os manifestantes saíram em caminhada pouco depois das 11h da Praça Santos de Andrade, no Centro, em direção ao Palácio Iguaçu. Por isso, o trânsito nas ruas da região, inclusive no Centro Cívico, apresenta bloqueios.
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O ato ocorre na data que marca os quatro anos da repressão violenta da PM contra professores e outros servidores em 2015, no governo de Beto Richa, que deixou 213 feridos. A Polícia Militar não informa qual o efetivo mobilizado no Centro Cívico. Dentro do esquema de segurança, ruas também serão bloqueadas no entorno do Palácio Iguaçu e da Assembleia.
O presidente da APP Sindicato, entidade que representa os professores estaduais e que organiza a manifestação, Hermes Silva Leão, diz que é preocupante ver um efetivo alto para o evento. “A manifestação é pacífica, o governo deve garantir a segurança dos que participam, mas não há necessidade de efetivo tão extenso assim. Ficamos preocupados, pois recordamos do que aconteceu em 2015”, argumenta Leão.
A manifestação tem concentração marcada na Praça Santos de Andrade. Às 9h, os servidores saem em caminhada até o Palácio Iguaçu, onde devem chegar as 10h30. O ato passará pelas ruas Marechal Deodoro, Marechal Floriano Peixoto, contorna a Praça Tiradentes, chegando a Barão do Serro Azul e Cândido de Abreu.
As 11h acontecerá uma reunião entre os líderes da manifestação e do governo do estado, sobre o reajuste salarial das categorias, que está congelado há três anos. A APP Sindicato recomendou que não acontecessem aulas nos colégios da rede estadual de educação.
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