
Desde as 7h desta segunda-feira (29), um efetivo grande da Polícia Militar (PM) está cercando o Palácio Iguaçu e o prédio da Assembleia Legislativa do Paraná, no Centro Cívico, em Curitiba. O grande esquema de segurança é por causa da manifestação de servidores públicos, sobretudo professores, que ocorre nesta manhã, pedindo reajuste salarial e lembrando a Batalha de 29 de abril. Os manifestantes saíram em caminhada pouco depois das 11h da Praça Santos de Andrade, no Centro, em direção ao Palácio Iguaçu. Por isso, o trânsito nas ruas da região, inclusive no Centro Cívico, apresenta bloqueios.
RECEBA notícias de Curitiba e região em seu WhatsApp
O ato ocorre na data que marca os quatro anos da repressão violenta da PM contra professores e outros servidores em 2015, no governo de Beto Richa, que deixou 213 feridos. A Polícia Militar não informa qual o efetivo mobilizado no Centro Cívico. Dentro do esquema de segurança, ruas também serão bloqueadas no entorno do Palácio Iguaçu e da Assembleia.
O presidente da APP Sindicato, entidade que representa os professores estaduais e que organiza a manifestação, Hermes Silva Leão, diz que é preocupante ver um efetivo alto para o evento. “A manifestação é pacífica, o governo deve garantir a segurança dos que participam, mas não há necessidade de efetivo tão extenso assim. Ficamos preocupados, pois recordamos do que aconteceu em 2015”, argumenta Leão.
A manifestação tem concentração marcada na Praça Santos de Andrade. Às 9h, os servidores saem em caminhada até o Palácio Iguaçu, onde devem chegar as 10h30. O ato passará pelas ruas Marechal Deodoro, Marechal Floriano Peixoto, contorna a Praça Tiradentes, chegando a Barão do Serro Azul e Cândido de Abreu.
As 11h acontecerá uma reunião entre os líderes da manifestação e do governo do estado, sobre o reajuste salarial das categorias, que está congelado há três anos. A APP Sindicato recomendou que não acontecessem aulas nos colégios da rede estadual de educação.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Moraes vota pela condenação de deputados do PL denunciados em caso de emendas
Deixe sua opinião