Dois suspeitos de participarem da tentativa de assalto terça-feira (6) a cinco carros-fortes na BR-376, na região próxima à Colônia Witmarsun, entre Curitiba a Ponta Grossa, foram mortos em confronto com a Polícia Militar (PM) na noite do mesmo dia. Eles foram surpreendidos por equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) quando chegavam a uma chácara em Bateias, distrito de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, onde a quadrilha teria organizado o assalto.
A ação dos bandidos deixou três mortos e quatro feridos na troca de tiros com os seguranças dos carros-forte, em um verdadeiro cenário de guerra. Os criminosos utilizaram armamento capaz de derrubar helicóptero e perfurar blindagens. O trânsito na BR-376 ficou bloqueado a maior parte do período da tarde de terça por causa da ação criminosa.
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De acordo com o tenente Rodrigo de Souza Coentro, uma denúncia repassada a policiais do 12º Batalhão da PM levou as equipes até a chácara. Na denúncia, o informante falou sobre a suposta base de uma quadrilha especializada em roubos a carros-fortes.
Na região, diversos moradores confirmaram perceber atividade suspeita na casa. Na chácara, o depoimento do caseiro, um idoso de 85 anos, ajudou a PM a confirmar as suspeitas. “O caseiro disse que na segunda-feira à noite, dia que antecedeu o crime, eles ficaram até tarde montando equipamentos e que chegaram ali pessoas que não sabia quem era. Além disso, ele confirmou que o grupo deixou a casa meia hora antes do crime”, conta o tenente.
Na chácara onde os dois suspeitos foram mortos, a PM encontrou ainda um fuzis, pistolas, coletes balísticos, toucas balaclavas, rádios comunicadores, cilindros de gás, explosivos e miguelitos - peças com pregos usadas para furar pneus na estrada - e dois carros roubados
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O confronto foi por volta das 22h30, quando os policiais já estavam na chácara e perceberam a aproximação de um veículo. Os dois ocupantes que estavam no carro teriam descido do carro já atirando. Os PMs teriam revidado e, no confronto, os dois suspeitos morreram. Ainda de acordo com a Polícia Militar, os homens usavam roupas que batiam com a descrição de testemunhas do crime.
Investigação
Ainda na tarde de terça, o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil, que investiga o assalto, disse que a suspeita é de que o ataque tenha sido executado por uma quadrilha com ramificações no Rio Grande do Sul e que seria especializada nesse tipo de crime. Acredita-se que de 10 a 15 homens fazem parte do grupo, que já teria feito outras ações no Paraná, São Paulo e Santa Catarina.
Um dos integrantes da quadrilha morreu ainda durante o assalto frustrado. O bando tentou interceptar um comboio de cinco carros-fortes que seguiam de Ponta Grossa para Curitiba por volta das 9h na altura do quilômetro 535 da estrada, próximo à ponte do Rio Tibagi. No entanto, a ação acabou frustrada pelos policiais e funcionários da empresa de transporte de valores.
Para conter os carros-fortes, os criminosos usaram vários artefatos para bloquear do comboio, como miguelitos. O grupo também chegou a atravessar um caminhão na pista para evitar a passagem do comboio.
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