Um policial militar foi preso quarta-feira (18) ao chegar ao 12º Batalhão, no bairro Santa Quitéria, acusado de integrar um grupo criminoso que exigiu R$ 60 mil de uma mulher de 27 anos para não deter seu marido, que teria mandado de prisão em aberto. A investigação é coordenada pela Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), da Polícia Civil, responsável por casos de extorsão, e conta com apoio da Corregedoria da Polícia Militar do Paraná. A prisão é preventiva e o policial estava de folga no momento da detenção.
O golpe aconteceu em fevereiro. De acordo com a investigação, dois homens simularam uma abordagem no bairro Rebouças e se identificaram como policiais da DFR. Os suspeitos - um jovem de 23 anos e um ex-PM de 32 - disseram para a mulher que o marido tinha pendências com a Justiça e exigiram o pagamento de R$ 60 mil para impedir a prisão.
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Os golpistas chegaram a pegar o veículo da vítima e afirmaram que devolveriam apenas quando recebessem o dinheiro. Eles combinaram a entrega nas proximidades da DRF, no bairro Cristo Rei, no dia 28 de fevereiro, para transparecer fidelidade à história.
No horário marcado, a mulher entrou em contato com a Delegacia de Furtos e Roubos para confirmar os detalhes do encontro. Os policiais de plantão atenderam e conseguiram realizar a abordagem em flagrante no local onde aconteceria o encontro. Todos foram levados para prestar esclarecimentos.
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O PM preso nesta semana presenciou a emboscada do lado de fora do ponto de encontro e fugiu. O processo corre em segredo de Justiça.
O ex-PM envolvido no caso foi excluído da corporação após envolvimento com tráfico de drogas, venda de medicamentos proibidos, posse ilegal de arma de fogo, ameaça, violação de domicílio e tentativa de homicídio.
O Comando Geral da PM afirma em nota que a corporação não compactua com desvios de conduta de seus integrantes e, em casos comprovados, que os envolvidos serão responsabilizados.
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