Três quadras da Rua Padre Agostinho, no Bigorrilho, vão ficar parcialmente bloqueadas por quase oito horas nesta quarta-feira (31) para a realização da poda de árvores da região. Segundo a prefeitura, o serviço vai se estender ao longo de toda a semana, com previsão de término na próxima sexta-feira (2).
A pista da esquerda da via será fechada entre as ruas Francisco Rocha e Euclides da Cunha — um trecho de apenas 400 metros, mas com muitas árvores. De acordo com a administração municipal, a ideia é fazer a poda para evitar acidentes envolvendo cabos elétricos e quedas de galhos durante as fortes chuvas, como aconteceu várias vezes ao longo do mês de janeiro em outros pontos da cidade.
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Problemas recorrentes
E a própria Rua Padre Agostinho já tem um histórico de quedas de árvores que complicam a vida de moradores e motoristas que passam por uma das principais vias do Bigorrilho. No início de 2017, uma árvore caiu e bloqueou completamente o trânsito na região.
Além disso, no fim de dezembro, outra queda de galhos na rua trouxe à tona outro problema para que mora por ali, já que derrubou também uma colmeia de abelha-mirim. O enxame assustou pedestres e teve até gente desesperada correndo pela rua. “Uma senhora levou um susto grande e saiu correndo, porque as abelhas começaram a entrar pelas roupas dela e no cabelo”, contou na época o porteiro Reinaldo Ferreira de Oliveira, que trabalha em um prédio próximo ao incidente.
O Corpo de Bombeiros teve que ser chamado para atender a ocorrência.
Temporada de quedas
Com a maior incidência de temporais, característica do período, aumenta o risco de incidentes envolvendo árvores da capital. Somente nos primeiros 15 dias deste verão, foram mais de 200 solicitações de atendimento emergencial feitos à prefeitura envolvendo quedas de árvores ou galhos. Na véspera de Natal, foram registrados 13 incidentes dessa natureza.
O gerente de arborização da Secretaria de Meio Ambiente, José Fernando Rios, explica o que causa as quedas e destaca quais árvores são mais suscetíveis a tal risco. “As pancadas de chuva costumam trazer consigo a força do vento. As árvores não conseguem se sustentar e caem. Com o solo molhado, a árvore fica ainda mais pesada. As maiores, mais antigas, por exemplo, costumam pesar mais por causa da absorção da água”.
A orientação da secretaria é que as pessoas se mantenham atentas e façam contato sempre que perceberem algo que pode provocar um acidente. O gerente de arborização da prefeitura alerta que todos os pedidos de verificação e corte devem ser feitos pelo 156. “O que a gente diz é que não necessariamente faremos o corte da árvore, porque isso depende da análise que faremos no local, mas frisamos que sempre vamos ao local para vistoriar”, complementou.
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