Quatro toneladas de carnes nobres foram apreendidas em churrascarias e distribuidoras de Curitiba na manhã desta quinta-feira (8). A ação foi denominada “Espeto Corrido” e apreendeu produtos de procedência duvidosa. Nenhum estabelecimento foi fechado e ninguém foi preso.
Segundo a coordenadora da Vigilância Sanitária de Curitiba, Francielle Narloch, as carnes bovinas, suínas e pescados não cheiravam mal nem apresentavam bolor, mas o problema era sua procedência. “Algumas não possuíam selo e outras tinham um selo do Serviço de Inspeção Municipal de Foz do Iguaçu, que só permite comercialização dentro daquele município. Todos esses produtos foram encaminhados para descarte e será investigado se esses selos eram falsificados”, disse.
De acordo com o delegado Wallace Brito, da Delegacia de Estelionato, a ação começou por meio de uma denúncia e contou com o apoio do Ministério da Agricultura e da Vigilância Sanitária de Curitiba, Pinhais e Foz do Iguaçu.
Na operação, 13 estabelecimentos comerciais foram fiscalizados, dos quais, uma distribuidora de carnes e nove churrascarias são de Curitiba. Eles estão localizados nos bairros Alto da Gloria, Batel, Cajuru, Fanny, Santa Felicidade, Uberaba, Tarumã e Xaxim. Os demais estabelecimentos são de Pinhais e Foz.
Fiscalização
Ainda segundo Francielle, os estabelecimentos são fiscalizados frequentemente e essa foi a primeira vez em que carnes irregulares foram encontradas. Agora, a situação será avaliada e os comerciantes poderão receber advertência ou multa.
Além disso, o delegado Wallace explica que as investigações seguem para verificar se há falsificação. Se houver e a carne for roubada, por exemplo, os responsáveis poderão ser presos.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Deixe sua opinião