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Polícia faz reconstituição da morte da adolescente em Pontal do Paraná. | Polícia Civil/
Polícia faz reconstituição da morte da adolescente em Pontal do Paraná.| Foto: Polícia Civil/

A Polícia Civil fez na manhã desta quinta-feira (22) a reconstituição do crime que matou a youtuber Isabelly Cristine Santos, de 14 anos, em Pontal do Paraná, litoral do Paraná. O crime aconteceu semana passada, enquanto a menina voltava de uma de suas gravações, e alguns detalhes ainda não tinham sido completamente esclarecidos pela investigação.

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Os dois carros envolvidos, bem como os dois suspeitos do crime, Everton e Cleverson Vargas, participaram da reprodução de como tudo aconteceu. Os irmãos continuam presos no litoral do Paraná e, nesta quarta-feira (21), admitiram que ingeriram bebida alcoólica na noite do assassinato.

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Além dos autores, que confessaram o crime, a família da adolescente também participou da reconstituição. Junto com a mãe de Isabelly, estava o homem que dirigia o carro no momento dos fatos. Um rapaz, que também estaria no carro no momento do crime, também acompanhou o trabalho policial e ajudou a lembrar de como tudo aconteceu.

Pouco mais de 50 policiais trabalham para refazer a cena do crime, que aconteceu na madrugada de quarta-feira (14) da semana passada. A intenção da polícia era, além de outras coisas, esclarecer o exato momento que o tiro fatal foi disparado e também como teriam acontecido os fatos.

Os advogados, Elias Mattas Assad, que representa a família da youtuber, e Cláudio Dalledone Júnior, defensor dos dois acusados, acompanharam todo o trabalho no litoral do Paraná. “Temos bebida alcoólica, porte ilegal de arma, disparo e tudo isso não se justifica. Lamentável para todos”, disse Assad, em entrevista à imprensa. “Os dois assumiram que ingeriram bebida alcoólica. Eles nunca negaram, não adianta polemizar com isso”, defendeu Dalledone.

Tudo o que foi coletado na reconstituição deve ser acrescentado ao inquérito policial, além de ajudar os investigadores no trabalho de apuração dos fatos. A Polícia Civil ainda tem prazo de um mês para encaminhar o inquérito à Justiça.

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