![Poste afunda quase um metro em Curitiba e moradores temem que ele caia Estimativa de moradores é que o poste já tenha afundado quase um metro | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2018/02/990b1d286e2a651ebe1fa4b39290862a-gpLarge.jpg)
Um poste está afundando no bairro Campina do Siqueira e preocupando os moradores da Rua Capitão Tenente Eduardo Alberto de Mesquita, quase esquina com rua Gregório Kaviski, em Curitiba. Quem vive ali diz já ter reclamado sobre a situação da estrutura com a Copel e a prefeitura há meses e que, até agora, nada foi feito. Assim, o poste segue sendo engolido pelo solo e representa uma ameaça para quem vive e passa por ali.
De acordo com a empresária Isabel Cristina de Amorim, que mora em frente ao local, a família identificou o problema no último mês de novembro e que até a equipe da Copel que foi até lá se assustou com o que encontrou. “Os funcionários ficaram apavorados, falaram que é perigosíssimo porque se trata de alta tensão. Segundo ele, teriam que trabalhar a Copel, prefeitura e Sanepar juntas para arrumar o poste” relembra Isabel.
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No dia seguinte, conta a empresária, equipes da prefeitura chegaram a verificar a situação do poste e concordaram com a gravidade do caso, mas sem nenhuma solução para o problema. “Eles foram só para olhar mesmo. Também falaram que era seríssimo e iam começar a resolver o problema. Só que até agora ninguém veio arrumar. Eu acho que tem uma cratera se formando embaixo do poste, que deve estar uns dois metros para baixo da terra”, disse ela, preocupada. De acordo com a Copel, o poste está afundando devido a uma erosão por quebra de manilha ou cano do sistema de saneamento.
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Para a mãe de Isabel, Teresa Vitek, de 79 anos, o medo é a solução venha apenas após algum desastre. “Desde novembro que esse poste está afundando. Chamamos Copel, prefeitura, Sanepar. Chama um, fala que é o outro. A gente tem medo, falaram que é super perigoso. Se afundar mais, pode cair em cima do muro e é um perigo para a gente. Esperam acontecer alguma coisa para vir arrumar”, dispara.
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Respostas
Segundo a Copel, um protocolo de atendimento foi gerado dia 3 de janeiro e a companhia afirma ter notificado a prefeitura e a Sanepar, colocando-se à disposição, caso seja necessário.
No caso da prefeitura, a Secretaria Municipal de Obras Públicas de Curitiba (SMOP) afirmou não ter recebido nenhuma notificação da Copel, mas diz que técnicos do departamento de pontes e drenagem vão ao local para avaliar o problema nesta terça-feira (20). Em seguida, a SMOP vai entrar em contato com a empresa de energia elétrica para atuar em conjunto.
Já a Sanepar enviou uma equipe segunda-feira (19) e disse que o problema está na drenagem urbana. Por isso, o problema não tem a ver com a companhia, sendo responsabilidade da prefeitura.
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