A queda do poste interrompeu os serviços de telefonia fia e internet na região| Foto: Paulo Camargo/Colaboração

Moradores do bairro Batel estão sem os serviços de telefonia fixa e internet desde a última segunda-feira (26. De acordo com eles, nessa data um caminhão de altura elevada passou pela Rua Silveira Peixoto, entre as avenidas Batel e Visconde de Guarapuava, e arrancou um poste - que pertence à empresa de telefonia Oi. O motorista responsável pelo acidente fugiu do local e, até a tarde desta quarta-feira (28), nenhuma empresa atendeu às solicitações dos moradores para troca da estrutura e restabelecimento dos serviços na região.

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Segundo o professor universitário Paulo Camargo, ele e seus vizinhos não são clientes da Oi e, por isso, tentaram contato inicialmente com as empresas Vivo, NET e Copel Telecom. “É incrível como ninguém assume responsabilidade por nada neste país. A Copel disse que não tem nada a ver com o assunto porque o poste não é dela, e a NET e a Vivo disseram o mesmo, sendo que todas usam o mesmo poste para passar seus cabos”, disse ele, que também é jornalista.

Ele e os demais moradores, então, tentaram contato com a Oi. “Só que é muito difícil entrar falar com eles quando você não é cliente, pois te direcionam para o setor de vendas”, reclamou o historiador Wilson Maske, que também é professor universitário. Segundo ele, os atendentes não têm informações a respeito de problemas envolvendo postes e não transferem a ligação para o setor responsável. “Então, nosso problema continua” .

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Moradores acreditam que o poste danificado também traz insegurança aos pedestres que caminham na calçada 

Prejudicados

Essa falta de posicionamento das empresas tem prejudicado os moradores no desempenho de suas funções. “Como professor, eu faço diversas atividades relacionadas à universidade utilizando a internet, então não estou podendo trabalhar”. O mesmo acontece com Camargo. “Tenho usado meu celular o tempo inteiro devido à falta de telefonia fixa e dependo inteiramente da internet para preparar minhas aulas e corrigir trabalhos dos alunos. Está bem complicado”, lamentou.

Enquanto nenhuma empresa se manifesta, o poste permanece caído no meio da calçada, prejudicando a travessia de pedestres no local. “Além de interromper o trânsito de pedestres, também coloca em risco crianças e idosos que passam pela via pública”, pontuou Camargo, que também entrou em contato com a prefeitura de Curitiba solicitando um posicionamento.

Troca do poste

À Gazeta do Povo, a empresa Oi afirmou que equipes de manutenção foram ao local do acidente na tarde desta quarta-feira (28) e confirmaram que o poste pertence à companhia. Por isso, a empresa já está providenciando a troca do poste e a regularização da rede de telefonia na região. A previsão é de que o trabalho seja encerrado até o fim da tarde desta quarta.