Remédios vendidos em farmácias de todo o país podem ficar, em média, 2,43% mais caros a partir deste sábado (31). Ao todo, 19 mil produtos estão sujeitos ao reajuste anunciado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que não necessariamente será aplicado de imediato.
Algumas redes com lojas em Curitiba têm anunciado o aumento pelas redes sociais e nas próprias unidades. Para quem faz uso de medicamentos de uso contínuo, a primeira dica é antecipar a compra e economizar. Como o feriado da Sexta-Feira Santa (30), restam dois dias úteis para que isso seja feito.
Leia também: Supermercados de Curitiba dão até 50% de desconto por meio de aplicativos
Outra orientação é pesquisar os preços de medicamentos em várias redes, pois os preços e as políticas de descontos variam de acordo com a bandeira. Além disso, grandes empresas com lojas em Curitiba oferecem preços mais em conta para quem se inscreve em programas de fidelidade. Veja como economizar até 70% na compra de medicamentos em farmácias de Curitiba.
Uma questão que também precisa ser levada em conta é quais farmácias vão repassar o reajuste imediatamente. Caso o consumidor encontre uma rede que tenha decidido segurar o aumento, poderá economizar ainda mais. Procuradas pela reportagem, as redes Nissei, DrogaRaia e o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Paraná (Sindifarma) não informaram a partir de quando os valores passariam por reajustes em Curitiba. Já a Panvel disse que não iria se pronunciar sobre o assunto.
Veja também: Quais os melhores dias para comprar carnes nos mercados de Curitiba?
De acordo com a Associação da Indústria Farmacêutica da Pesquisa (Interfarma), embora o reajuste tenha data marcada, a efetiva mudança de preços nas farmácias pode ser gradual, já que os distribuidores e varejo costumam aumentar os seus estoques para manterem por algumas semanas o preço antigo.
Na conta
Diferentemente da maioria dos produtos e serviços comercializados no país, os medicamentos têm os preços regulados pelo governo. Por isso, é permitido apenas um reajuste por ano. E agora, ainda que a média do reajuste tenha ficado em 2,43%, os novos preços dos remédios podem variar entre 2,09% e 2,84%.
Conforme a Interfarma, além da inflação oficial medida pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), a fórmula aplicada para a correção dos medicamentos considera ainda fatores como produtividade da indústria farmacêutica, concorrência de mercado, câmbio e energia elétrica.
A medida afeta também os medicamentos genéricos - os mais procurados pela população. Pesquisa realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (Ifepec) mostrou recentemente que 45% dos consumidores trocam os produtos de marca indicados por seus médicos por genéricos ou similares de menor preço.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião