| Foto: Rodolfo Buhrer/Gazeta do Povo

Dentro de um mês, boa parte dos brasileiros terá de adiantar seus relógios em uma hora. Isso porque, no próximo dia 15 de outubro começa o horário de verão, que vai alterar a rotina dos moradores de dez estados do país, além do Distrito Federal.

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Amada por muitos e odiada por tantos outros, a mudança no horário é uma alternativa adotada pelo Ministério de Minas e Energia para economizar. Muito mais do que fazer você ter uma hora de sono a menos no seu dia, o adiantar dos relógios serve para reduzir o consumo de energia elétrica em boa parte do território nacional nos horários de pico, o que evita o uso das usinas térmicas, por exemplo. No ano passado a economia gerada foi de R$ 162 milhões.

A definição da data de início e término do horário de verão é definida desde a primeira vez em que a medida começou a vigorar no país, em 1985. Todos os anos, essa alteração é começa a valer no terceiro domingo de outubro e vai até o terceiro fim de semana de fevereiro. Isso significa que a hora só será normalizada no dia 18 de fevereiro do ano que vem.

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Fim definitivo

Se você faz parte do time de quem não gosta do horário de verão, saiba que não é o único. Inclusive, não são poucas as propostas que querem acabar de vez com a mudanças nos relógios. No início do ano, um projeto de lei do deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC) propunha o término da medida, já que a economia de energia seria mínima e não compensaria os danos colaterais relacionados à saúde e ao humor da população.

O próprio Ministério de Minas e Energia também avalia essa possibilidade. Isso porque, para a pasta, o perfil do consumo de energia do brasileiro vez reduzindo a efetividade do horário de verão. Antes, o pico de demanda era apenas durante o início da noite quando as pessoas chegavam em casa do trabalho. Porém, a realidade mudou e muita gente trabalha de casa, o que mudou a curva de consumo e fez com que o pico ficasse no período da tarde.