O revendedor de celulares preso na quinta-feira (06) pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) Polícia Civil foi solto na sexta-feira (07) após audiência de custódia. Para sair em liberdade provisória, ele pagou fiança de R$ 2 mil – valor menor do que qualquer um dos cinco aparelhos roubados.
O homem de 38 anos foi preso depois de uma investigação feita pela Polícia Civil em sites de vendas de produtos usados.A similaridade dos aparelhos postos à venda com os levados das lojas com os roubados de shoppings da capital chamou a atenção dos policiais. Além de vender os aparelhos na internet, o empresário também vendia os aparelhos em uma loja no bairro Cajuru. O preço pelo qual o homem vendia os celulares também chamou a atenção dos investigadores – R$ 1,5 mil por um celular que custa o dobro do preço.
A investigação também apontou que o suspeito já teria trabalhado como vigia. Agora, o Cope vai levantar os locais onde ele já trabalhou para saber se pode ter alguma relação com os assaltos. A polícia não descarta a hipótese da participação de seguranças privados nos roubos não só de shoppings, mas também de dois hipermercados de Curitiba.
Em nota, a Sesp lamentou que o ordenamento jurídico permita que um suspeito de receptação de celulares roubados de shoppings seja libertado no auge desta atividade criminosa.
Onda de criminalidade
Desde a sexta-feira passada, outros seis estabelecimentos, entre hipermercados e shoppings, registraram roubos de celulares na capital. O mais recente também ocorreu nesta sexta (7), em um supermercado do bairro Bom Retiro. Segundo a Polícia Civil, os ladrões agem em ações rápidas e têm conseguido levar entre R$ 100 mil e R$ 150 mil em produtos em cada assalto.
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