A morte brutal de uma menina de seis anos em Umuarama, no Noroeste do Paraná, causou duas rebeliões na cidade na madrugada desta quinta-feira (28). De um lado, cerca de mil pessoas se reuniram em frente à delegacia em protesto contra o assassino da garota, que estava detido no local.
Parte do grupo tentou invadir a unidade e sete carros e um caminhão foram queimados - cinco viaturas descaracterizadas da Polícia Civil e dois carros de reportagem. Enquanto policiais tentavam controlar o caos nas ruas, os detentos se aproveitaram para dar início a um motim.
Segundo a Polícia Civil , a delegacia tem 260 presos em um espaço com capacidade para 64 pessoas. O princípio de rebelião começou à 1h30 - quando os atos de violência do lado de fora da delegacia atingiam o auge. Muitos dos detentos invadiram um prédio anexo, o do Instituto de Criminalística. A princípio, alguns estariam armados, mas ninguém conseguiu fugir.
Em Curitiba, a Polícia Militar confirmou que uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) está a caminho para dar apoio ao caso.
Pouco antes das 8 horas, tropas do Choque davam apoio à segurança na delegacia e tentavam negociar com os rebelados. Até o mesmo horário, a delegacia ainda não conseguia confirmar se todos os presos participam do motim ou se só parte deles.
Protesto
O protesto começou no fim da noite desta quarta , após a prisão do homem que confessou ter matado uma menina de seis anos. Na terça-feira, familiares notificaram o desaparecimento da garota. A polícia não deu detalhes sobre o assassinato, mas confirmou que o corpo foi largado em um terreno baldio.
A delegacia também não confirmou se o suspeito foi encaminhado para outra delegacia, mas , segundo o jornal Bom Dia Paraná, o homem foi levado para outra unidade da região logo após o início do protestos dos moradores.
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