Professoras e mães de alunos dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) protestam nesta quinta-feira (22) em frente à Secretaria Municipal de Educação de Curitiba (SME), no bairro Alto da Glória. O ato é para pressionar o prefeito Rafael Greca (PMN) a desistir da intenção de não mais oferecer atendimento integral a crianças do pré I e pré II de cinco CMEIs a partir de 2019. As unidades são Lala Schneider (Bairro Novo), Saturno (Santa Felicidade), Cinderela (Pilarzinho), Vila Macedo (Cajuru) e Vila Verde (CIC). Com a mudança, os pais de alunos que vão começar a frequentar estas unidades terão de optar por matricular os filhos no período da manhã ou da tarde.
Hoje, apenas oCMEI Nice Braga, no Portão, funciona no esquema de meio período em Curitiba. As professoras dessa unidade também se mobilizaram, tendo em vista que a estrutura das turmas em meio período “troca” os dois professores de educação infantil de cada turma por um professor de docência e um estagiário.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sismuc), a alteração prejudica pais que precisam do atendimento e ainda reduz a qualidade de ensino, já que as crianças passarão a ser atendidas por uma professora e uma estagiária - não mais por duas educadoras formadas em cada turma.
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Cerca de 40 professoras de seis unidades aderiram à mobilização nesta quinta, o que não interferiu no atendimento destas unidades. Antes de irem para a SME, os manifestantes fizeram panfletagem com pais, professores e alunos sobre a proposta de mudança da prefeitura.
A Secretaria de Educação, por meio de ofício entregue às manifestantes por volta das 11h, informou que uma reunião foi marcada com a categoria segunda-feira (26), às 16h. No entanto, as professoras querem que a conversa ocorra ainda nesta quinta-feira e permanecem em protesto até que a data seja alterada.
Outra solicitações
Professoras do CMEI Nice Braga, do bairro Santa Quitéria, também aderiram à mobilização pedindo a manutenção do emprego de 26 aducadoras. “Nos informaram esta semana que seremos remanejadas para outros centros infantis, sem nos explicar nada ou dar chance de nos organizarmos”, reclama a professora Silvana Paes.
Funcionária da unidade há oito anos, ela afirma que diversas professoras como ela moram e estudam na região onde trabalham, têm filhos que estudam em escolas do bairro e não poderiam lecionar do outro lado da cidade por conta desses compromissos. “Agora vêm nos dizer que seremos remanejadas para outros bairros? Como fica nossa rotina e nossa família?”, questiona a professora.
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