Com cerca de 5 mil voluntários e diversas ações que beneficiaram mais de 100 mil curitibanos durante a pandemia de Covid-19, o programa Mãos que Ajudam teve seu trabalho reconhecido pela Câmara Municipal de Vereadores da capital paranaense na noite desta quinta-feira (19).
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A homenagem foi organizada pelo vereador Professor Euler (MDB), que tem acompanhado a atuação do projeto em Curitiba e sua importância para a cidade. Afinal, “programas sociais voltados ao atendimento dos anseios da população devem ser valorizados e evidenciados”, afirmou à Gazeta do Povo. “E a ideia desta homenagem é dar o devido reconhecimento a quem faz por merecer”, completou.
Por isso, voluntários compareceram ao Palácio Rio Branco para a cerimônia, citaram algumas ações realizadas e se emocionaram ao lembrar delas. “Inclusive, uma das que mais nos marcou foi a confecção de milhões de máscaras no início da pandemia, em 2020”, relatou um dos diretores do programa em Curitiba, Dimitrius Kogiaridis.
Segundo o empresário, esse trabalho envolveu todo o Brasil, com mais de 150 mil pessoas preparando os itens de proteção para doar a hospitais e lares de idosos. “E todas têm seus afazeres, trabalho e família, mas decidiram fazer a diferença na vida de alguém”, enaltece, ao citar que a homenagem é importante para valorizá-las, já que “são poucas as vezes que podemos reconhecer e agradecer por tanto esforço”.
E essa é apenas umas das ações realizadas pelos voluntários, que também se mobilizam em projetos de doação de sangue; arrecadação de alimentos e agasalhos; combate à dengue; limpeza de praças públicas; e reforma de escolas. “Enfim, em qualquer situação que envolva necessidades locais”, explica Kogiaridis.
O projeto
De acordo com o coordenador nacional do programa, Thiago Quirino, o trabalho é organizado pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e deu seus primeiros passos na Argentina, durante a década de 90. “Mas foi no Brasil que ganhou força e popularidade a partir do ano 2000”, conta, ao citar que hoje a iniciativa está presente em 192 países com a marca Helping Hands.
Além disso, voluntários de todos esses países usam coletes nas cores verde e amarela para homenagear os brasileiros que deram início às ações. “Lembrando que cada comunidade organiza suas atividades de acordo com o que a região precisa, e que qualquer pessoa pode contribuir”, informa Dimitrius Kogiaridis.
Para participar, basta acessar o site da igreja e localizar o grupo de voluntários mais próximo. Em Curitiba, são cerca de 80 comunidades, que realizam diversas ações relacionadas à família, à mulher e ao fortalecimento da comunidade. “Fique à vontade para ser um voluntário, independentemente de sua religião, e aproveite os inúmeros benefícios de exercer o voluntariado”, incentiva.
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