Resolver conflitos de trânsito na região do Orleans, dos dois lados da BR-277, além de facilitar o acesso à própria rodovia, é missão antiga para a gestão pública - compartilhada pela prefeitura de Curitiba e pelo governo do estado. Porém, a solução, anunciada em mais de uma ocasião, tem mudado - e ainda sem prazo para execução.
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Para melhorar a vida dos cerca de 30 mil motoristas que passam pelo trecho durante o dia - fluxo que chega a 3 mil veículos em horário de pico - a prefeitura apresentou um novo estudo à administração estadual. Agora, o projeto prevê a implantação de um binário de 2,2 quilômetros, além de um novo viaduto. A nova proposta está em fase de análise pelas equipes técnicas do estado e município e continua sem previsão para início da intervenção.
Lá em 2017, o prefeito da capital, Rafael Greca, anunciava a construção de uma rotatória estendida e elevada para a ligação dos dois lados da rodovia. Os anúncios, junto com o governo do estado, continuaram desde então. Agora, os técnicos não trabalham mais com essa possibilidade. A alteração do projeto inicial foi realizada pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) após exigências da nova concessão das rodovias que cortam o Paraná, entre elas a BR-277, que passa sob o viaduto existente, para a ampliação do número de faixas de rolamento tanto no sentido Curitiba como no sentido Interior do Estado.
Essas exigências, de acordo com o Ippuc, “tornam inviável a proposta da construção da rótula estendida com a transformação do viaduto existente em passarela de pedestres, opção trabalhada até então”. Por se tratar de uma rodovia federal, o processo está sob a responsabilidade da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Como vai ficar o trânsito na região?
O novo projeto desenhado pelo Ippuc prevê a implantação de um binário sobre a rodovia com a manutenção do viaduto existente. Um novo viaduto seria construído pelo Governo do Estado paralelo ao antigo. Já a implantação do projeto viário ficaria sob responsabilidade da prefeitura.
Segundo o Ippuc, o binário será formado, de um lado, pela Rua Professor João Falarz e depois Avenida Vereador Toaldo Túlio, sobre o viaduto existente no sentido Santa Felicidade. No sentido oposto, o trajeto em sentido único aos motoristas será feito pela Rua Monsenhor Boleslau Falarz, passando pelo novo viaduto.
A nova estrutura viária que ligará o novo viaduto do Orleans terá extensão de 4,4 quilômetros (ida e volta), com início na Rua Bernardino Iatauro até a Rua Eduardo Sprada. Os custos do novo projeto viário da capital, ainda sem valores divulgados, serão divididos entre o governo estadual e a prefeitura.
O que muda no viaduto do Orleans?
A mudança na obra, de prioridade à cautela, já havia sido apurada pela Gazeta do Povo no ano passado. O planejamento inicial previa a construção de uma rotatória estendida e elevada para a ligação dos dois lados da rodovia sem interrupções, além de um projeto paisagístico. Já a pista do viaduto antigo seria usada exclusivamente para a travessia de pedestres e ciclistas e feiras da prefeitura.
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