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Estoque de combustível nas garagens de ônibus de Curitiba está baixo. | Henry Milleo/Gazeta
Estoque de combustível nas garagens de ônibus de Curitiba está baixo.| Foto: Henry Milleo/Gazeta

A paralisação dos caminhoneiros nas estradas do Paraná, dentro do protesto nacional contra a alta dos combustíveis, pode impactar também a vida dos passageiros do transporte coletivo de Curitiba. Pelo menos duas das dez empresas que atendem a capital e a região metropolitana (RMC) podem ter problemas para colocar os ônibus nas ruas nesta quinta-feira (24) por causa da falta de combustível nas garagens. E esse número pode subir para metade da frota caso a greve se estenda até o fim da semana.

Segundo o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), as empresas já estão em alerta vermelho pelo baixo estoque de combustíveis nas garagens. Duas delas têm situação mais crítica, com combustível para até o fim desta quarta - os nomes das empresas não foram divulgados e nem se elas atendem só Curitiba ou a capita e RMC. A reserva de outras três consegue manter a circulação de ônibus até quinta-feira. Já as demais dizem ter um estoque capaz de suportar por mais algum tempo a paralisação.

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Isso significa que, caso a greve dos caminhoneiros continue até o fim da semana, metade das empresas responsáveis pelos ônibus que circulam em Curitiba e região podem ter problemas na hora de colocar esses veículos nas ruas.

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No entanto, a Setransp diz que ainda não há um plano de emergência para o caso de o abastecimento não ser reestabelecido nos próximos dias. Como aponta o sindicato, uma eventual mudança na quantidade de veículos em circulação dependeria de uma decisão da Urbs, a empresa municipal que gerencia o transporte coletivo na capital. A reportagem tenta contato com a Urbs na manhã desta quarta, mas sem sucesso. A Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), órgão do governo do estado que gerencia as linhas metropolitanas, prometeu dar um retorno sobre a situação ainda nesta manhã.

Região metropolitana

A greve dos caminhoneiros já começa a impactar também o abastecimento de postos na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Como os caminhões-tanque não conseguem chegar aos postos de combustível de cidades como Itaperuçu e Rio Branco do Sul, os motoristas estão encontrando bombas vazias e uma enorme dificuldade de abastecer seus veículos na manhã desta quarta-feira (23).

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