Integrantes da facção criminosa responsável pela fuga de 29 presos da Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP I) há três meses foram presos. A operação – denominada Raptus - foi deflagrada pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil, com apoio de diversas forças de segurança do Paraná na quarta-feira (5) e resultou na prisão de 18 pessoas no Paraná e na região litorânea de São Paulo. Outras cinco foram presas em flagrante e 13 seguem foragidas.
Essas pessoas são suspeitas de planejar e executar a fuga cinematográfica registrada dia 11 de setembro com a explosão de um dos muros da penitenciária, tiroteio com policiais e diversos carros e caminhões incendiados em estradas de Curitiba e região metropolitana.
Durante a investigação, os policiais apreenderam 17 veículos utilizados no plano de fuga, mais de 40 quilos de cocaína, mais de 10 quilos de crack, R$ 57 mil em dinheiro, dois fuzis, três pistolas, carregadores e munição. Também foram localizados alguns coletes balísticos, máscaras balaclavas, celulares, computadores e anotações da facção criminosa.
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A força-tarefa para identificação dos responsáveis foi montada logo após a explosão do muro com participação da Polícia Civil, Polícia Militar (PM), Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) e Departamento de Inteligência do Estado.
As agências de inteligência de cada unidade se juntaram para montar o quebra-cabeça e a operação para prisão dos suspeitos foi realizada pelo Cope com apoio do Tático Integrado Grupo de Repressão Especial (Tigre), da Divisão de Narcóticos (Denarc) e da Polícia Militar (PM).
Os presos responderão pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, associação ao trafico, crime de explosão, arrebatamento de pessoas presas, porte ilegal de arma.
Foragidos
Dos 29 presos que fugiram da penitenciária, oito foram recapturados pelas forças de segurança e um foi morto. Ao todo, 20 permanecem foragidos. Entre eles estão integrantes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), incluindo Ozélio de Oliveira, sequestrador do cantor Wellington Camargo, irmão dos cantores sertanejos Zezé di Camargo e Luciano - o caso ocorreu em 1998.
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