Aedes aegypt, mosquito que transmite a febre amarela (Foto: Sesa-PR/ Divulgação)| Foto:

Boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgado na quinta-feira (11) confirmou um novo caso de infecção por febre amarela em um morador de Curitiba. O paciente, um homem de 65 anos, contraiu a doença em Morretes, no Litoral do Paraná, área com o maior registro de infecções até agora.

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Com o registro, sobe para quatro o número de moradores de Curitiba infectados pelo vírus da febre amarela. Contudo, nenhum dos casos foi contraído dentro da cidade. Além de Morretes, os prováveis casos de infecção em curitibanos, segundo o boletim, ocorreram em Itaióca e Barra do Turvo, ambos em São Paulo, e São José dos Pinhais, município metropolitano da capital que entrou em estado de alerta na semana passada após detectar a morte de 21 macacos na região. O macaco não transmite a infecção, mas a morte destes animais indica a circulação do mosquito vetor da doença.

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Até o momento, ainda conforme o informativo, já são 15 casos confirmados e 77 ocorrências em investigação em todo o Paraná. Outras 236 suspeitas já foram descartadas.

A recomendação da Sesa continua sendo a de que todas as pessoas tomem a vacina para prevenir a febre amarela, pois o vírus continua circulando no Estado.  A imunização vale principalmente para pessoas que residem em áreas de matas e rios ou que fazem atividades como trilhas, pesca e acampamentos rurais.

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Quem for visitar esses locais, deve procurar a unidade de saúde mais próxima com no mínimo 10 dias de antecedência da viagem. Esse é o tempo necessário para garantir uma imunização eficaz.

A vacina é indicada para crianças a partir dos 9 meses e adultos até os 59 anos. Para gestantes, mulheres que amamentam, crianças até 9 meses de idade, adultos maiores de 60 anos, pessoas com alergia grave a ovo ou imunodeprimidos, a recomendação é que só sejam vacinados com a avaliação de um profissional de saúde.

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