A um dia do início do inverno, a prefeitura de Curitiba ainda tem 95 mil doses de vacina contra a gripe disponíveis nos estoques dos postos de saúde da cidade. A quantidade diz respeito principalmente às doses não aplicadas ao grupo prioritário, que inclui crianças e gestantes – 89% desse público-alvo foi vacinado na cidade. Essas pessoas ainda podem realizar a imunização, mesmo que a campanha já esteja em uma fase de direcionamento para os chamados grupos especiais, conjunto em que se encontram moradores de rua, funcionários do transporte coletivo e cuidadores de idosos e acamados.
“A ideia é que as vacinas em estoque sejam usadas para a imunização do grupo prioritário ao longo do ano”, explica o chefe do Centro Estadual de Epidemiologia do Paraná, João Luis Crivellaro. De acordo com o epidemiologista, os medicamentos possuem validade até 2018.
O ideal, porém, é que as doses que sejam aplicadas antes do inverno chegar, já que a estação é propícia para disseminação das gripes A e H1N1.
Mais frio, mais doenças
Segundo Crivellaro, o inverno é uma época propícia para o aparecimento de algumas doenças principalmente pela falta de ventilação em ambientes. “As pessoas deixam as janelas fechadas e o ar acaba não circulando, mantendo”, explica. Além de abrir as janelas, outra recomendação é lavar as mãos com frequência, sempre mantendo um frasco de álcool gel por perto. Essas medidas evitam a disseminação de bactérias.
Além da gripe, outras doenças também tem maior probabilidade de aparecerem nos próximos meses. Entre elas, a meningite e a caxumba, que podem ser prevenidas com vacinas específicas. Segundo Crivellaro, é importante estar sempre atento ao calendário de vacinação do Ministério da Saúde, que possui programa de imunização para crianças, adultos e idosos.
Colaborou: Cecília Tümler
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