As reclamações constantes de excesso de velocidade no binário Mateus Leme-Nilo Peçanha, que passou a funcionar no fim de novembro, em Curitiba, levaram a Secretária Municipal de Trânsito (Setran) a decidir pelo uso de radares móveis na região. A prefeitura não vai divulgar a data de começo da operação, mas afirmou que a utilização dos equipamentos, já nas próximas semanas, faz parte de uma campanha educativa que percorre vários pontos da cidade.
No binário, em trechos em a velocidade máxima permitida varia entre 60 e 70 km/h, moradores denunciam que alguns motoristas passam dos 80 km/h.
De acordo com a Setran, os radares móveis - aqueles que ficam apoiados por tripés e podem ser deslocados por vários pontos - vão ser usados pelo tempo que as equipes acharem necessário. Portanto, não há um perído definido de fiscalização no trecho, que tem se tornou local perigoso por causa da velocidade alta.
Com a transformação da Nilo Peçanha e da Mateus Leme em vias de mão única (a Nilo Peçanha em direção ao Centro e a Mateus Leme sentido bairros São Lourenço e São Francisco), condutores pisam no acelerador, denunciam moradores e comerciantes. Além de acidentes constantes, a situação piorou o trânsito de pedestres. Reportagem da Gazeta do Povo mostrou recentemente que quem percorre a região a pé diz que falta sinalização e também critica a fiscalização.
Comércio
Outro impacto da implantação do binário foi sentido pelos comerciantes. Muitos alegam que a retirada das vagas de estacionamento da Nilo Peçanha fez despencar as vendas. Em alguns estabelecimentos, o movimento caiu 80%, tornando inviável a continuidade dos negócios.
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