Ao se depararem com avisos de “radar em teste” nas ruas de Curitiba, muitos motoristas acabam ficando em alerta e, por vezes, na dúvida sobre a real funcionalidade do equipamento em questão. Quando há a placa, a Superintendência Municipal de Trânsito (Setran) garante: nenhuma multa pode ser emitida e não necessariamente o ponto terá um radar que multe. Mas isso não é desculpa para cometer infrações, já que os equipamentos mandam informações sobre o tráfego para a Setran e isso, futuramente, um radar que emita autuações poderá vir a ser colocado no local.
Esses radares em teste são colocados por quatro empresas que têm autorização para verificar suas tecnologias na capital. “Às vezes é apenas para homologação do equipamento com o Inmetro, às vezes é para testar um novo conceito”, explica o coordenador de fiscalização eletrônica da Setran, Marcio Souza. A superintendência apenas autoriza a colocação, mas quem cuida das obras de instalação e, mais tarde, de remoção, são as próprias empresas.
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Como contrapartida para a liberação do espaço, a Setran exige o repasse de informações sobre o trânsito. Quinzenalmente, os equipamentos em teste enviam os dados de tráfego sobre contagem veicular - ou seja, quantos veículos passam por ali. Esse leitor consegue identificar, também, se trata-se de carros, caminhões, motos ou ônibus.
A escolha do local para o teste, de acordo com Souza, costuma estar mais relacionada à proximidade da via com a sede da empresa do que com algum problema no trânsito. Mas, eventualmente, o ponto pode acabar sendo identificado como problemático. “Um exemplo é um radar de 40 km/h instalado na Av. Nossa Senhora da Luz, no Bacacheri. Uma empresa testou o equipamento ali, e como já havia uma demanda e verificamos que seria necessário, colocamos nosso próprio radar assim que possível”, comenta o coordenador, que também observa que não é comum que isso aconteça.
Com a licença da Setran, os dispositivos em teste podem permanecer de 30 a 90 dias no ponto. Esse aval, porém, pode ser renovado. “Tem alguns radares desse tipo que já estão há 180 dias nas ruas, e outros que acabam sendo trocados de lugar para testar novas funcionalidades”, esclarece Souza.
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