A gestão passada do prefeito Rafael Greca (DEM) terminou com a promessa de que a Linha Verde seria concluída no fim de 2021. Mas, reeleito, Greca adota um tom mais cauteloso sobre a conclusão da obra mais demorada da história de Curitiba, prestes a completar 15 anos, iniciada ainda no primeiro mandato de Beto Richa (PSDB) como prefeito em 2006.
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“Se tiver aço, se não chover tanto, se o Brasil funcionar, se o custo Brasil não explodir, vou terminar a Linha Verde”, respondeu Greca ao ser questionado em entrevista pela Gazeta do Povo se vai ser o prefeito que finalmente vai entregar a via que liga as regiões Norte e Sul da capital.
“Tudo tem condicionantes, porque um homem é sempre o homem e suas circunstâncias. Quis Deus me colocar nessa parte fria do planeta, num momento de grande infelicidade e de profunda imobilidade e incompetência. Mas estou fazendo o que posso para ser mais forte que as dificuldades”, concluiu Greca sobre a Linha Verde, referindo-se às condições econômicas do país, que enfrenta em 2021 o segundo ano pandemia de coronavírus.
O prefeito ressaltou o tamanho da intervenção para rebater críticas de que a obra estaria lenta: uma via com 12 pistas de 22 km, cuja extensão total da obra é de 264 km. Mesmo assim, Greca mantém para o fim do ano a conclusão da última etapa, o eixo norte da Linha Verde.
“O eixo Norte da Linha Verde está em obras e deve durar um ano, mais ou menos. É uma região onde está havendo uma intervenção dantesca, gigantesca. Só um opositor leviano, como faziam alguns dos meus opositores na última eleição, para dizer que aquilo está parado. Não está parado”, garante o prefeito. “Só o mais leviano dos ‘facebookistas’ vai querer que a Linha Verde fique pronta em um estalar de dedos”, complementou o prefeito, ao se referir também às cobranças nas mídias sociais.
Greca ainda explicou que o projeto exige mudança de curso de rios, vias de acomodação, trincheiras e bases dos viadutos. “É uma obra de grande engenharia”, reforça.
Andamento da obra
Para junho, o prefeito de Curitiba prevê a conclusão da trincheira no cruzamento com a Rua Fúlvio Alice, no Bairro Alto, ligando a Rua Engenheiro Amazonas de Souza Azevedo, no Bacacheri. “A trincheira já está recebendo as vigas que completam sua laje. No final de junho deve ficar pronta”, afirma.
Já as transposições da Linha Verde estão com os projetos de engenharia sendo executados em pontos como na extensão da Wenceslau Braz e da Desembargador Westphalen em direção ao Hauer. Em maio a prefeitura deve ter esses projetos licitados, segundo o prefeito.
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