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O suspeito estava no alto da capela realizando as pichações no momento em que foi flagrado por dois guardas municipais | Átila Alberti/Tribuna do Paraná
O suspeito estava no alto da capela realizando as pichações no momento em que foi flagrado por dois guardas municipais| Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná

A Guarda Municipal de Curitiba baleou um jovem de 21 anos que pichava a capela do Cemitério Municipal de Curitiba, no bairro São Francisco. A ação aconteceu por volta das 5 horas desta sexta-feira (30), quando o rapaz foi flagrado por dois agentes e teria atirado uma lata de spray contra eles. O suspeito foi atingido na perna e recebeu atendimento do Siate. Ele foi encaminhado ao Hospital Evangélico e não corre risco de morte. Outro rapaz que o acompanhava conseguiu fugir.

De acordo com a Secretaria de Defesa Social de Curitiba – que responde pela GM – o suspeito estava no alto dos muros da capela quando foi visto. Um dos guardas, então, lhe deu voz de prisão, mas o homem se recusou a descer, começou a ofender o agente e ainda atirou nele uma lata de spray. A lata atingiu seu ombro.

Segundo a Guarda Municipal de Curitiba, as ofensas continuaram e o suspeito teria levado a mão até a altura do cinto, como se fosse tirar uma arma. Como ainda estava escuro, o agente efetuou um disparo, atingindo o suspeito. O homem precisou ser resgatado do alto do muro e, durante todo o procedimento, afirmou que era advogado e que nada aconteceria com ele.

Pichações são frequentes na região do Cemitério Municipal e nem a placa de monitoramento saiu ilesaÁtila Alberti/Tribuna do Paraná

Liberado sem fiança

O rapaz foi escoltado até o hospital e, assim que receber alta, prestará depoimento na Delegacia do Meio Ambiente de Curitiba. Lá, deve assinar um Termo Circunstanciado para crimes de menor potencial ofensivo e ser liberado sem pagamento de fiança. Já a prefeitura de Curitiba deve multá-lo no valor de R$ 10 mil pelos danos ao patrimônio público.

Os dois guardas municipais que acompanharam a ocorrência já compareceram à delegacia e prestaram seus depoimentos. O agente que efetuou o disparo também precisará comparecer à Central de Flagrantes de Curitiba, onde será aberto um inquérito para apurar se houve irregularidades em sua ação.

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