Os curitibanos terão que esperar ainda um tempo para utilizar os bicicletários que foram licitados e transferidos à gestão privada em agosto. Os quatro espaços licitados - São Lourenço, Jardim Botânico, Arthur Bernardes e da Rua da Cidadania do Pinheirinho - seriam entregues à população neste fim de ano, mas a previsão está sendo revista.
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Os bicicletários funcionam como estacionamento de bicicletas e no local também é possível ter acesso a serviços de pequenos reparos. Os novos espaços terão agregados, ainda, serviço de alimentação, com cafés e lanchonetes, e banheiros.
Licitados em agosto último pela Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), a previsão era que fossem entregues em novembro. Mas, em alguns deles, as obras de readequação nem começaram e, em outros, estão atrasadas. Dois deles, São Lourenço e Arthur Bernardes, vencidos pelo mesmo licitante, já estão com os projetos pré-aprovados. Os outros dois – Jardim Botânico e Pinheirinho – nem apresentaram os projetos ainda. No caso desses dois últimos, a Urbs informa que está abrindo processos administrativos contra os vencedores da licitação.
Segundo a Urbs, o mobiliário dos bicicletários pertence à Clear Channel (empresa responsável pelo mobiliário urbano da cidade). No caso do bicicletário da Arhur Bernardes, como ficou muito tempo sem uso e devido à grande movimentação no interior do espaço, o piso sofreu um afundamento e está sendo reconstruído pela própria Clear Channel. Depois disso, serão feitas ainda outras adequações para depois ser entregue ao público. A previsão é entregar em final de janeiro.
O bicicletário do São Lourenço é o único que já teve as obras iniciadas. A intenção é concluir dentro de 20 dias. As outras duas áreas – Jardim Botânico e da Rua da Cidadania do Pinheirinho – que nem apresentaram projeto ainda, e que serão alvo de processos administrativos, certamente vão demorar mais.
Os bicicletários foram instalados em Curitiba em 2006. Já há tempos a prefeitura de Curitiba tenta viabilizá-los. Essa já é a terceira tentativa. Na primeira licitação, realizada logo após a instalação, não surgiram interessados. Na segunda, uma única empresa venceu três lotes e passou a explorar os bicicletários do Jardim Botânico, Centro Cívico e São Lourenço, que funcionaram de 2012 a 2015. As outras áreas não despertaram interesse na época.
Desta vez, para atrair mais interessados e ser mais rentável financeiramente, a prefeitura permitiu que, além de ter alvará de estacionamento e reparos de bicicletas, as áreas pudessem funcionar como espaços de alimentação, com cafés e lanchonetes. Também foram projetados banheiros, que antes não estavam previstos. Mesmo assim, a Urbs conseguiu interessados apenas para quatro dos seis bicicletários ofertados. Para os do Centro Cívico e Carmo não surgiram interessados.
Esses últimos permanecerão desativados por enquanto. “Vamos avaliar a aceitação pela população e o desempenho dos quatro concedidos e poderemos fazer ajustes para os próximos, se necessário”, disse, na época da licitação, Pedro Romanel, diretor administrativo financeiro da Urbs, informando que uma nova licitação para as outras duas áreas poderá ser feita no próximo ano.
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