O Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) confirmou no início da tarde desta sexta-feira (11) uma segunda morte na rebelião que na Penitenciária Estadual de Cascavel, na região Oeste. Trata-se de mais um preso, cujo corpo foi visto por policiais militares que participam da negociação - o primeiro detento morreu na tarde de quinta. O motim começou por volta das 15h30 desta quinta (10). Três agentes foram feitos reféns. Um foi liberado ainda na tarde de quinta, enquanto outros dois permanecem sob a mira do grupo.
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O diretor geral do Depen, Luiz Alberto Cartaxo , afirmou que ainda não há perspectiva de negociação entre os cerca de 700 rebelados e a Polícia Militar. Além de PMs locais, policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) de Curitiba foram enviados para ajudar nas conversas, incluindo a equipe de Negociação, que é quem está conversando com os rebelados.
Até o começo da tarde desta sexta, a PM não tinha entrado no prédio, que teve a entrada isolada por uma barricada feita pelos presidiários. Os detentos já queimaram colchões e estão sobre o telhado da penitenciária. “As negociações estão caminhando. É um processo lento, mas ainda não tem perspectivas”, avaliou Cartaxo.
De acordo com o diretor, a principal hipótese para a rebelião continua sendo briga entre facções. Cartaxo acrescenta que presos que não compactuam com nenhuma das linhas precisaram ser retirados durante a noite por questões de segurança. Alguns foram levados para o presídio ao lado da PEC de Cascavel e outros para a 15ª subdivisão da Polícia Civil na cidade.