Em reunião realizada nesta sexta-feira (30), a prefeitura de Curitiba decidiu reorganizar o retorno do formato híbrido (parte aulas presenciais, parte remotas) nas aulas da rede municipal de ensino e retomar o escalonamento que havia sido definido em fevereiro, com dois grupos se alternando semanalmente. Ou seja, cada aluno cujo pai ou responsável optou pela volta no modelo híbrido terá duas semanas de aulas presenciais por mês.
Antes, a Secretaria Municipal de Educação havia proposto um novo escalonamento para o segundo semestre, no qual cada estudante que estiver no modelo híbrido passaria a ter apenas uma semana de aulas presenciais, o que motivou reclamações de pais de alunos.
A reunião nesta sexta-feira teve a participação de representantes das secretarias municipais da Educação e da Saúde. Segundo a prefeitura de Curitiba, a principal razão para a mudança foi a “transmissão zero” do novo coronavírus dentro das cem escolas e centros municipais de educação infantil (Cmeis) abertas para atividades presenciais no último dia 19 – são unidades cujos estudantes têm mais dificuldade de acesso ao ensino remoto.
A administração municipal informou que em duas semanas foram confirmados apenas dois casos de Covid-19 nessas instituições, mas o contágio não ocorreu na unidade.
Na segunda-feira (2), o retorno em formato híbrido terá início em todas as 415 unidades da rede municipal de ensino de Curitiba, de forma escalonada. Em consulta realizada pela Secretaria da Educação, 65% dos pais ou responsáveis optaram pelo modelo que alterna aulas presenciais e remotas. A pasta enfatizou que será respeitado limite de 50% da ocupação das salas de aula.
Voltam a partir de segunda-feira o nono, oitavo, quinto e quarto anos do ensino fundamental e as turmas dos prés I, II e único e do maternal II da educação infantil. A partir do dia 9, será a vez do primeiro ao terceiro, do sexto e sétimo anos do fundamental e do berçário e maternal I do infantil.