![Rodízio da Sanepar mais severo pode voltar a Curitiba e RMC por falta de chuva Rodízio da Sanepar mais severo pode voltar a Curitiba e RMC por falta de chuva](https://media.gazetadopovo.com.br/2020/05/11134119/6e5436be-78d0-11e9-87ad-00505697492c-wp-960x540.jpg)
A chuva abaixo da média em abril ligou novamente o alerta da Companhia Paranaense de Saneamento (Sanepar) sobre o nível dos quatro reservatórios que abastecem Curitiba e região metropolitana, atualmente em 55,16%. Se o nível cair a 50% e as condições climáticas não preverem chuvas o suficiente, a Sanepar vai rever o atual rodízio no abastecimento de água. Neste caso, seria deixado o cronograma atual de 60 horas com água por 36 horas sem abastecimento que está em vigor desde março para voltar o rodízio de 36 horas com água por 36 horas sem fornecimento.
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"Há chuvas previstas para a semana que vem. Se for em um bom volume, conseguimos postergar o retorno do rodízio de 36 horas por 36 horas", explica o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky.
Com a pouca chuva de abril, o sistema de Curitiba e região metropolitana perdeu 5,4% de seu volume. A perda praticamente equivale ao volume recuperado em janeiro, quando as barragens subiram 5,8%. "Em abril o volume de chuva foi completamente atípico, praticamente zerando o que conseguimos em janeiro", compara Gonchorosky.
"A expectativa era de que em abril chovesse pelo menos 60% da média histórica. Mas choveu menos de 10%", afirma o diretor. A situação só não é pior porque as chuvas entre fevereiro e março permitiram um alívio no sistema, subindo 11% neste período.
Consumo responsável
Com o nível de armazenamento nas represas caindo, a Sanepar enfatiza a importância de a população manter o consumo responsável de água, sem desperdício. Atualmente, a economia individual no consumo está em 15%. Porém, a Sanepar precisa que esse índice chegue a 20% de economia individual para evitar problemas no abastecimento.
Para que o rodízio seja completamente suspenso, a Sanepar precisa que o sistema alcançe 80% de sua capacidade de armazenamento de água. O Paraná enfrenta desde o fim de 2019 a pior estiagem da história.
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