O Paraná registrou o primeiro caso de sarampo depois de 20 anos. Uma moradora de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, está com a doença. Ela esteve em São Paulo entre 15 e 22 de julho e começou a apresentar os sintomas na última sexta-feira (2). A confirmação foi dada pela Secretaria de Estado da Saúde nesta quarta-feira (7).
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Segundo a Sesa, a mulher tem 41 anos e viajou em julho para São Paulo, estado com mais de 900 casos confirmados da doença. Ela está em isolamento e os procedimentos de bloqueio vacinal seletivo nas pessoas que tiveram contato com ela já foram realizados.
Outros dois casos suspeitos de sarampo no Paraná estão sendo investigados, ainda de acordo com a Secretaria de Saúde. Mesmo sem a confirmação da doença nessas duas situações, a pasta informou que já foi feito o bloqueio vacinal preventivo nas pessoas que tiveram algum tipo de contato com os pacientes e o isolamento domiciliar ou hospitalar.
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Vale ressaltar que as unidades básicas de saúde disponibilizam vacina tríplice viral contra a doença.
O último caso autóctone de sarampo confirmado no Paraná ocorreu em 1999, em São José dos Pinhais, também na RMC.
A doença
O sarampo é uma doença infecciosa, transmitida por vírus e que pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações decorrentes da doença são mais graves em crianças menores de 5 anos. O vírus é transmitido pela respiração, fala, tosse e pelo espirro. As micropartículas virais ficam suspensas no ar – daí o alto poder de contágio.
Os sintomas mais comuns são: febre alta, dor de cabeça, exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo), tosse, coriza e conjuntivite. Como não existe tratamento específico para o sarampo, é importante ficar atento caso alguém com quem teve contato fique doente.