Volta do sarampo reativa comitê de emergência em saúde em Curitiba

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O aumento de casos de sarampo em Curitiba levou a prefeitura a reativar o Comitê Municipal de Resposta às Emergências de Saúde Pública, grupo de trabalho criado em 2011 na esteira das ações de controle da gripe A para monitorar situações de risco à saúde pública na capital. A junta estava desativada desde 2015. Como outra resposta ao cenário de alerta provocado pelo sarampo, a prefeitura organizou também um grupo de WhatsApp para tirar dúvidas da população.

Nesta quarta-feira (28), foi confirmado a primeira morte no no estado de São Paulo em 22 anos em decorrência da doença - a vítima é um homem de 42 anos que faleceu dia 17 de agosto.

Em apenas uma semana, Curitiba teve três novos registros de sarampo, somando um total de quatro casos até aqui em 2019. A capital é o município do Paraná com a maior quantidade de pacientes infectados. Até então, Curitiba estava há 21 anos sem casos da doença.

Diante deste quadro, o sarampo entra como a principal pauta de discussão do comitê, que passa a acompanhar todas as situações consideradas "emergências epidemiológicas de natureza infecciosa" na cidade. É do comitê que sairão as estratégias para frear o avanço da doença.

Integram o grupo cerca de 80 representantes de mais de 40 instituições governamentais e não governamentais. Entre os representantes estão membros dos conselhos regionais de Medicina, Enfermagem e Farmácia e também representantes dos hospitais, além dos órgãos públicos municipais e estaduais da saúde.

WhatsAppp

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) também criou um canal de informações no aplicativo de mensagens WhatsApp para esclarecer outras dúvidas sobre o sarampo. Para ter acesso ao canal é necessário entrar por meio do link disponibilizado pela prefeitura.

O sarampo é uma doença infecciosa, transmitida por vírus e que pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações da doença são mais graves em crianças menores de 5 anos. O vírus é transmitido pela respiração, fala, tosse e espirro. As micropartículas virais ficam suspensas no ar – daí o alto poder de contágio.

Os sintomas mais comuns são febre alta, dor de cabeça, manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo, tosse, coriza e conjuntivite. Como não existe tratamento específico para o sarampo e a melhor forma de prevenção é a vacina.