Vacina contra o sarampo estão disponíveis nas 110 unidades de saúde de Curitiba| Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Em menos de uma semana, Curitiba teve a confirmação de três novos casos de sarampo. Com isso, chegam a quatro os pacientes infectados pelo vírus na capital - dois a mais do que o confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) na manhã desta terça-feira (27) - e sete em todo o Paraná. Todos são casos importados, adquiridos em Santa Catarina ou em São Paulo, estado onde há surto da infecção.

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O comunicado dos quatro casos em Curitiba foi divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta tarde, horas depois de a prefeitura afirmar que eram apenas dois os pacientes confirmados no município. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os exames de sangue que confirmam ou descartam novos casos da doença são feitos pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), vinculado ao governo do Paraná, e por isso os dados do boletim da Sesa já estavam atualizados. Um novo balanço deve ser divulgado pela prefeitura de Curitiba - ainda nesta terça - para ratificar os números já divulgados pelo governo do estado em relação à capital.

Além da capital, outras duas cidades do interior Paraná tiveram casos confirmados pela Sesa nesta terça: Rolândia e Jacarezinho, na região Norte, elevando para sete o total de pacientes confirmados no estado.

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Há ainda outros 24 em suspeita, incluindo o de um menino de 7 anos em Paranaguá, no Litoral. Até a semana passada o Paraná tinha dois casos: um em Curitiba e outro em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana (RMC).

A doença

O sarampo é uma doença infecciosa, transmitida por vírus e que pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações decorrentes da doença são mais graves em crianças menores de 5 anos. O vírus é transmitido pela respiração, fala, tosse e pelo espirro. As micropartículas virais ficam suspensas no ar – daí o alto poder de contágio.

Os sintomas mais comuns são: febre alta, dor de cabeça, exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo), tosse, coriza e conjuntivite. Como não existe tratamento específico para o sarampo, é importante ficar atento caso alguém com quem teve contato fique doente.